domingo, 9 de outubro de 2005

Pout pouri do weekend

Eu não sei que diabos ta acontecendo que onde se chega os assuntos são os mesmos: física quântica, oligoterapia, ecologia(compreendendo ai terremotos, tufões e similares), meditação, metem o pau em qualquer religião e os mais teimosos permanecem falando de CPIs e Referendo. Não que eu não ache interessante, mas e as barbaridades proferidas???
"A gente é pó de estrela" é demais pra mim!

***

Mas a noite de ontem foi salva pela festinha do Paulista. Num lugar liiindo, com muita água perto, muita gente amiga e animada e uma seleção de Djs de babar!
Dançamos, rimos muuuito e fomos embora sastifeitchos!!!

***

Hoje chegou o Chris (aquele westi que eu falei que tava pra vir!) ou melhor, passou voando literalmente. Num vôo com conexão aqui, ele só podia ficar por 4 horas. Almoçamos juntos e não conseguimos botar o papo em dia. Mas na 5ª ele ta de volta pra ficar uns 2 diazinhos com a gente. Isso sem falar que ele toca aqui na 6ª, pra 500 pessoas! We'd better take all the butter!!!

***

E hoje ainda teve aniversário de amigos dos filhos...ai ai...e eu vi, pela primeira vez, o meu mais velho dançando pra valer e ... paquerando!!!!!
Ele faz 12 anos amanhã e eu ainda não posso acreditar!

Ontem, quando ele dormiu, eu fui tirá-lo da minha cama e levá-lo pra dele. Um gigante!
Eles cresceu 12 cm em um ano, o que o deixa com quase 1,60 e calçando 38/39...
Outro dia eu ainda podia carregá-lo.
Num sei explicar esse sentimento. Dá uma felicidade imensa, mas dá um medo, uma pena, ao mesmo tempo, por não caber mais no meu colo!
Parece que ele deixa de ser meu e ganha a autonomia que eu sempre quis que ele tivesse.
Fica impossível não enxergar nesse menino um homezinho, com todas as características masculinas do meu pai, do meu marido, do meu irmão. Mas também é fácil ver no olhar o filhote que ainda pede colo, no jeito de pedir atenção, de deitar do meu lado e dormir enroscado como se tivesse o tamanho do irmão.

Pensando bem, quem de nós não gosta de um colinho de mãe até hoje, né?!
Ai, deixa eu parar com essa choradeira!

***
Depois de ver os meus filhos, o filho dela e a neta e uma visita explusos da sala, tive uma conversa, ou melhor, ouvi longamente, em silêncio, às confissões de uma mulher com mais de sessenta!

Almoçamos juntas, ontem, na casa dela, depois de termos ido à feira comprar peixe fresco, já que ela me surpreeendeu vindo me buscar às 9h da manhã! E o gás que essa senhora tem não é brincadeira!

É inacreditável como nós inventamos tão poucas coisas de lá pra cá. Não em matéria de tecnologia, pelamordedeus!
E nesse aspecto ela só falta fazer um blog! Agora tá transformando tudo que ela tem em VHS pra CD! So-zi-nha!
Mas no campo das relações humanas...hum...

Por causa de quê que a gente repete as formulinhas?
Será que num tem jeito de inventar uma nova modalidade de relacionamento???
Tipo revesamento 4 por 100, onde todo mundo se ajuda e coopera, sem espaço pra posses e ciumeiras?
Não tô falando de sexo, mentes impolutas! Isso chama suruba e desde a época dos nêgos citados a seguir que ja existia!

Olha a frase dela pra justificar uma pulada de cerca básica, em plenos anos 50: "minha filha, traição não existe. Isso é coisa que aqueles filhos da puta dos greco-romanos inventaram pra controlar as mulheres, tá me ouvindo? Deus fez a gente como fez aos pássaros, tão iguais em tudo quanto uma minhoca da outra! E gente foi feita pra ser feliz à todo momento!"

Na despedida, ela levemente alta, depois de umas tacinhas de bordeaux, surge o desafio:
-" Seja mais feliz do que eu, meu amor! Só isso que eu quero de você, sabe por que? Porque eu sei que você pode!"

Não, ela não é minha avó, nem sequer somos parentes.

E a cabecinha num parou desde então, sabe comé?