quarta-feira, 29 de março de 2006

Nota do Editor

O computador quebrou mesmo, foi sério e ele desceu pra UTI...entonces, não sei com que frequência eu vou poder postar. Até que ele se recupere (para o que eu rezo) ou até que eu compre um novo será essa coisa incerta...


...assim que der eu volto!

Montes de beijos,

com saudades futuras,


Bela

terça-feira, 28 de março de 2006

Flashes


Eu ganhei um áipoódiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
De 30 Gb!!!!!!!!!!
Preto e Prateadoooooooo!
Lindo!!!!!
Dani e Vistar, lindos e fofos, ainda gravaram 2498 musiquinhas para miiiiiiiim!!!

Paulinhooooooo, amigo bastardo, trate de aparecer. Temos muitos gigabytes pra trocar, seu bocoió!
Ah, e onde compra a caixinha de "prástico" pra proteger o bichinho?

***

Rominha, capricorniana (just like me!!!)...deve ser saturno, beibe.
Só pode!

***

André Jerico, amore...cadê tu, tatu?
Infos quentinhas sobre CVPs!!!
Show up, darling!

***

Procurem, baixem, ouçam:

O magavilloso, bitaminado, purpurinado, chic, fofo, lindo-tesão-bonito-e-gostosão: BEN HARPER!!!!

E o di-vi-no Gotan Project!!!!

***

Diálogo noturno:

Caçula: - Mãe, eu aprendi uma coisa sobre os cavalos!
Mãe: - É mesmo?!!! O quê, filho?!!
Caçula: - Aprendi o nome do cocô deles!!! Sabe qual é?
Mãe: - Nããã-ãão...como é?
Caçula: - Bosta!

***

Cês que estão em Brasília já comeram a lula recheada com arroz de shitake do Nippon???
Ráaa- páááázzzz!!!
Recomendo foortemente!!!

***

Enquanto isso, na Ilha da Fantasia...

O caseirinho deixa Palocci no Mattoso sem cachorro...enquanto Lula mais parece massa de pão: quanto mais bate, mais cresce...vai entender!

E hoje tem leitura do relatório da CPI dos Correios...num quero nem tá lá!
U'd better do something, u morrons!!!

***

Eu?
Tô óóóóóótema, fofos!

segunda-feira, 27 de março de 2006

Big Mouth (oui, c'est moi, pourquoi?) rides again



Daí...a Belinha subiu a ribanceira, escalou a pirambeira e tudo passou!
Mas...um raio caiu e queimou o computador de casa...nem tudo é perfeito e se fosse enjoava, né mesmo?

O finde foi bom!
Nada como uma internação orbigatória, com toneladas de livros em volta, meninos pulando, gente entrando e saindo, musica tocando, filminhos pra assisitir e comiiiiiiiiidaaaaaaaaa boaaaaaaa!!!!
Até vizinho fez surpresa gastronômica! Fofo!

Tô curada.

Sobe BG - Cd duplo novo da Marisa Monte inteirin' e repetidin' vááááárias vezes!!!

Segue pout pouri do finde.

***

"Ser fiel é. O ato do amor contém em si um desespero que é"


Relendo Clarice, inspirada por Marla.


***

"Tive sempre dificuldade de saber quem tinha me feito um mal maior, se meus "amigos", se os meus adversários. "
(Carl R. Rogers - Tornar-se pessoa)

***

"That's why I"m easy
I'm easy like sunday morning!"

hahahahaha
Essa é minha cafonice de plantão!

***

Assistir Chicken Little com um menino de 4 anos que sabe cantar todas as musiquinhas
...não tem preço!!!!!
***
Paro por aqui pra não correr o risco de sofrer acusações por alversação de dinheiro público.
Sabe comé, traumatizei com a moça da margarina!

sexta-feira, 24 de março de 2006

Pirambeira abaixo


Tem dias que eu acordo assim, do avesso.

Qualquer som, tom, cor, gesto, feição ou palavra mais desavisada e crua, me pega. Me pega como se toda a extensão do meu corpo estivesse em carne viva. E dói.

E eu fico a mais fragilzinha das criaturas on earth. Insuportavelmente fragilzinha pra mim, especificamente. Uma moça capricorniana, acertiva, 99% do tempo entusiasmada, bem humorada e referência de estrutura pra um mooonte de gente (o que aliás, eu acho um saco!).
Mas eis que deu-se e pronto: passei o dia assim, cálice frágil de conteúdo pra lá de líquido e inflamável.

E como é que se guarda coisa que quebra assim e derrama?

Plástico bolha, papel de seda, caixa com indicação “este lado pra cima”???

Nada disso. Porque imagine que você tivesse caído numa pirambeira e se ralado (comigo foi norte, sul, leste e oeste!), digamos, só os dois joelhos, bem direitinho...se alguém ameaçasse botar a mão ali, no seu joelhinho feridinho, você faria o quê?

Eu contratava logo um leão de chácara “israeli”, mestre em 250 artes marciais, pra me carregar no colo, manter toda e qualquer criatura ameaçadora a uma distância segura. Sem a menor chance desse colo ter a conotação afetuosa da coisa...

E o pior é o resultado disso tudo: imagine uma besta fera, minha filha, e você terá grandes probabilidades de me encontrar como primeira referência numa pesquisinha do Google.

O lado bom?

Aah, que acabou o dia e eu não mordi nin-guém!

hum...Bom pra quem, né mesmo?

Cartas à mão


Li em algum lugar e já há algum tempo que o volume de cartas tradicionalmente enviadas - aquelas com selos e que vão pelos Correios, tão lembrados?- aumentou no último ano, apesar do uso de internet, emails, msn e afins.
Fiquei surpresa e contente. Nada como uma boa carta, com a própria letrinha, com os errinhos, jeitinhos e detalhes que só uma carta à mão pode ter.
Recebi e enviei várias. Lembro-me de muitíssimas, algumas das quais ainda tenhos guardadas.
Acho que vou retomar...
Pra comemorar isso, escolhi a carta abaixo.
Absolutamente inspiradora pra mim.
"(...) Carta sua só me satisfaria uma bem longa, bem franca, em que, pondo de parte toda a inútil reserva, me abrisse o seu coração.
Eu é que não preciso fazer o mesmo. O que eu sinto não seria para ti uma coisa nova de que necessitasse uma clara afirmação; é o mesmo que eu sentia quando passeávamos mas areias da Costa Nova. Ou antes, não é o mesmo sentimento: é outro mais belo, mais completo; porque tendo, apesar de tudo, ficado comigo, desde que nos separamos, e tendo sido o doce e fiel companheiro da minha vida desde então - esse sentimento penetrou-me de um modo mais absoluto e mais absorvente, exaltou-se e idealizou-se, e de tal sorte me invadiu todo que eu cheguei a não ter pensamento, idéia, esperança, plano, a que não estivesse misturada a sua imagem.
(...) Dizer por que é que eu, apesar de tudo, insistia em pensar em si, não sei. O facto de não serem dependentes da vontade os movimentos do coração - não é uma suficiente explicação: - porque eu podia resistir à importunidade desta idéia, e em lugar disso abandonava-me a ela como à minha única alegria. - Devo portanto concluir que havia um pressentimento latente, uma vaga quase certeza, uma fé secreta de que a afinidade que existe entre as nossas naturezas se viria um dia a manifestar apesar de tudo, e mais tarde ou mais cedo nos aproximaria e para sempre.
(...)
O amor por si só é decerto uma companhia - mas não chega à companhia daquela que se ama."
- Eça de Queiroz, numa das primeiras cartas para sua então noiva e futura esposa Emília.
Coisa lindaaaaaaaa, meu Deeeeus!
beijos e suspiros.

quinta-feira, 23 de março de 2006

Amadas criaturas mal humoradas

Meu filho caçula acorda às 6h da manhã dizendo que não consegue engolir porque dói a garganta.
Eu pego um copo d'água, no maior cuidado, ajudo a peste a sentar-se na cama, ele pega o copo e, quando encosta na boca, me olha como se eu o tivesse açoitado... e fala num crescendo:
- Você botou água nesse copo? (com olho de predador). Isso é água, mãe? Eu vou jogar esse copo no chão, vou derramar essa água toda no chão. Porque de manhã cedo EU NÃO TOMO ÁGUA, EU TOMO SUCO e você ficou doida!
Muuuuuuuuuuuuito mal humorado, mas tããããão mal humorado que todo mundo teve que sair do quarto pra não desmerecer os sentimetos do garoto e pra podermos rir e rir e rir.
Como uma coisa tão pequena pode ter tanto mal humor?
hauhauhauhuahuahuahuhauhauha

***

A dona que ficou fechada por um carro importado novézimo por mais de 40 minutos, debaixo da minha janela, era também chiquézima.
Na hora que o mal educado chegou, ela tirou o sapato de salto agulha de um pé só, saiu calçando o outro e dando a volta no carro do sujeito, sem alterar a voz, e quebrou os espelhos retrovisores dos dois lados, com O SALTO DO CHANNELZINHO BÁSICO!!!!!
Ah o texto dela foi: você... me deixou...quarenta...minutos...esperando.

Entrou num carro tão chique quanto e foi se embora!!!
hauhauhauhauhauhua
Ela é minha nova ídala.
Sim, eu anotei a placa.

***

Minha cálega de auditório tomando água no corredor, há pouco.
Um sujeito tooodo engraçadinho passa e pergunta: bebendo água?
Ela, mais rápida que Muhammed Ali:
Não, meu bem, isso é uma picanha líquida que inventaram agora.
hauhauhauhauhauhuahuahua

***

Eu sei que eu sou novata nessa coisa de bloggar...mas...
Falando em mal humorados dos bons, eu amei o Alexandre Soares Silva.
Comassim esse homem tava ai dando sopa na web e vocês, suas traidoras, não me avisaram NADA?????

Ná!

Ai ai ai...Ina Ina...

quarta-feira, 22 de março de 2006

blé blé blé ou belinha de saquinho cheinho + histórias de família

Ando tão sem paciência com essa coisa toda de política que tá ai!
E igualmente impaciente com o povo que faz e anda por trás e trabalha com isso e tem que ler e ver e ouvir a ladainha do " não fui eu", "tava assim quando eu cheguei", " eu jamais não sei o quê", "nunca em tempo algum não sei das quantas" e logo adiante vem uma historia escusa e "blow"!
E pior ainda que isso é o povo que fica dando uma de vidente e tentando adivinhar quem vai chegar aonde...cinetistas políticos, sociólogos, jornalistas, advogados...numa tentativa vã de adivinhar o futuro. Cada qual com a teoria mais rocambolesca que o outro.
Preguiça. Cansaço. desânimo...

Quem me animou veramente foi a Fal com o lançamento da sua candidatura!
Quer dizer, a idéia que há de crescer e se mulplicar. Que fara com que ela caia na boca do povo, malfalada e autoritária, antidemocrática e mão de ferro e fará, deste, o país dos desiguais mais felizes do praneta, tão me entendendo?

Pois, ponham-se de joelhos, feito eu, e orem, meus bens!
Orem para que a OBBA (Organização dos Bloggeiros Bocós e Abastados) faça da sua Master Fal a dona e senhoura deste vasto país!
Leremos bons livros, ouviremos bons discos, falaremos mal do alheio, comeremos do bão e do melhor e nos fartaremos de conversar e rir ad infinutum. Afora as redes penduradas nos alpendres, os abanadores, os massagistas e todos os escravos sexuais a que cada uma de nós terá direito de posse.
Será o paraíso dos opulentos e luxuriantes, faustosos e lindos, apetitosos, deleitáveis e fecundos!
Amém!

***

E lá me vem mais um dos sonhos da série "Sem tecla SAP, tradução simultânea ou janelinha de libras no cantinho superior esquerdo".
Pois bem, dois lindos cavalos brancos. Soltos e felizes, bem alimentados e saudáveis correram pelos campos oníricos da minha douda cabeça por uma noite inteira!
E eu acordei achando lindo, mas completamente debilitada, não tive como interpretar uma coisa assim.

***

Tem umas histórias de família que são completamente de outro tempo, mesmo que tenham acontecido ontem.
Pois bem, minha família baiana tem raiz numa cidadezinha do sertão. Lá moram alguns parentes, nem muito distantes, nem muito próximos, mas daqueles de quem sempre se tem notícia. E dentre eles, sempre tem aqueles que a memória afetiva teima em guardar n'algum lugar escondidinho, à base de formol, mas com notas de alecrim e alfazema.
Maria é uma mulher que trabalhou a vida inteira na casa da madrinha de meu irmão, tia Lulinha ( não façam isso, não levem pelo nome, pufa!) que é casada com tio Armênio, irmão de meu avô. Quituteira de mão cheia, ela nunca se casou. Era companheira silenciosa de cozinha, inocente como uma menina de tranças e amiga do peito do papagaio da casa.
Ele gritava pela casa, de manhã cedo: Mariiiia, meu café, Maria!
E ela, quando não atendia de pronto, logo dialogava com o lourinho, toda carinhosa: - Calma, rapaz! Não ta vendo que eu tô "acupada"? Deixa eu servir o "pouvo" primeiro, botar a mesa do café do "pouvo" que eu já venho trazendo seu café".
E o louro calava, satisfeito com o carinho da Maria.
Qualquer um que chegasse perto dele - e não fosse a Maria - ele logo dizia: óia o abestado!
Era uma farra quando éramos pequenos!
Adorávamos fazer o louro aprender palavrões pra que ele dissesse quando Tia Lulinha chegasse.
E ela se benzia, pegava no terço e condenava o louro e todos nós, sobrinhos-netos, ao purgatório!

Pois, minha avó voltou de lá ontem e me deu a notícia da morte do papagaio. Disse que Maria vestiu preto e chora feito viúva.

Meu avô, bem intencionadíssimo, foi tentar falar um pouco com ela. Chegou dizendo que ela tava parecendo a viúva do louro e que, embora ele soubesse que o papagaio levou Maria no coração, ela não podia ficar assim.

Maria levantou os olhos, fungou um pouquinho e perguntou: - "Mas, seu Henrique, e louro lá tem coração?". E retomou o choro de onde tinha parado, sem esperar a resposta.

Apavorô, apavorô!

Thomaz Nonô maluquejou de vez...
acaba de falar, com todas as letras, em rede nacional, pra CBN, que a Ideli Salvatti é uma alucinada, pois tomou muito LSD! E que o Palocci é um gordinho sinixxxxtro!!!
Menino, esse cara tem talento pra Mc!
Pro parlamento, eu tenho reais dúvidas.
Já pensou uma parceria dele com Tati quebra-barraco?
Ui, baixaria puuura!!!!

segunda-feira, 20 de março de 2006

Traz essa estrela pra cá!

Hora do almoço, a família toda na mesa.
TV ligada, começa a propaganda da Brahma e, no que eu levanto pra pegar um gelinho, ouço o berro do pai desolée:
- Puta merda! Ele conhece o latino! Não é possível!
Ao que se segue a resposta do caçula:
- Mas pai, ele canta aquela música que eu adoro: "hoje é festa lá na sauna gay, todo mundo é gay, menos eu e o Vanderley."
E o pai, arrasado:
- Se pelo menos você tivesse reconhecido a loirinha da Cláudia Leite...
O mais velho:
- Putz! Saber o nome dessa loirinha é ainda pior! Ela canta axé! Que merda!
E eu:
- Olha, vocês são uns desinformados, mesmo. Euzinha sei quem é todo mundo ai!
E os tres:
- caráááálho!!!!
(crise de riso geral)

Falcão ou a Choradeira de fim de noite

Cês viram os meninos do tráfico, ontem?
Cês num ficaram desesperados?
Cês choraram?
Cês tão procurando alguma coisa pra fazer por causa disso?
Cês tiveram pânico de pensar naquela criancinha de 2 anos gritando, "ô papel de cinco"?
Cês estrebucharam de raiva daquela noveleira acéfala que disse que o crime compensa?
Cês ficaram estupefatos com o time de "especialistas" que o Fanático chamou para debater o assunto?
Cês foram obrigados a desligar a TV depois, porque num conseguiram ver aquelas caras limítrofes dos BBBs?
Cês acordaram hoje com o filme do Magavilhoso Vitaminado, salve, salve, MvBill passando de novo e voltando em flashes na cabeça de vocês?

Eu...Sim pra todas as questões!

Animação de fim de semana? Onde?!


Tentativas frustradas de sair de casa...olha o céu que se apresentava no sábado!!!
Sábado à noite com Dedéia e Paulino (aniversário dele!!!) à base de comida mexicana. Eu não bebo, mas e a ressaca do festival de pimenta?!
Resultado: domingo com o espírito cinza como o dia lá fora...desânimo...cama até meio-dia...
casa abandonada pelos filhos que debandaram pra casa da avó.
Livros, chazinhos, pezinhos de meia o dia todo, casaco, edredon, um filminho e mais nada!

quinta-feira, 16 de março de 2006

Houston, we’re gonna have problems!*

Vai começar a dança de Picolé e Pudim... (emprestadinho do AHC). Nem só no sapatinho, nem dois pra lá e dois pra cá vai rolar. É de lambada pra lá, beibes. Se acostumem ao ritmo.
Chuchuzito repetirá ad nauseum que ele é melhor, mas sempre com aquele ar blasé e aquele cabelo (que cabelo??), aquela careca coberta por fiapos colados de brilhantina (Nada de gel. Ele é um cara conservador!) que saem de um lado, dão toooda a volta pelo cucuruto e se encontram com os sobreviventes da outra margem. Sem mencionar as indefectíveis camisas pólo de fins de semana e os modelitos eternamente FHC. Ah, sim, e fará questão de lembrar todas as picaretagens com as quais Pudim compactuou e disse que nem viu.


Pudim, por sua vez, dirá que Picolé é cria de um período muito mais tenebroso, onde se costumava dar empresas a grupos multinacionais, em negociatas imorais e coisa e tal; que não se confia num cara com hábitos medievais como a autoflagelação; que a filha dele trabalhou na Daslu (pra muitos deveria ser pior do que ver a moça cair na “vida fácil” das donas da Daspu); e que Dona Lu foi levada, pelo braço, pelo maridinho até o Papa, para desfazer os laços de matrimônio que a prendiam a outro gajo. Condição sine qua non para que a relação dos dois se consolidasse.


De repente, uma moça de camiseta hering - que certamente não sabe o que é reposição hormonal, tampouco ansiolítico - surgirá rugindo diariamente nos nossos ouvidinhos tão bem educadinhos e acostumados a timbres, palavras e tons dos mais finos.
E entre um Junior e um sulista, ambos sem chance, ainda prefiro me divertir vendo o Horror Show do Mulequinho e suas improváveis idéias para o futuro (não levem em consideração a condenação que ele impingiu ao Rio, meus amigos. Sejamos seres evoluídos e saibamos relevar!). Ainda mais sabendo que ali, naquele programinha de TV OBRIGATÓRIO, a gente só precisa dar a corda pro Mocinho empurrar a tampa do fosso e pular sozinho para o além. Inclusive, terreninho no céu ele já tem, ga-ran-ti-do. Ele tem até a escritura, não sabe?
Dele e dá família inteira. É. Foi o bispo Macedo quem disse, “dá dinheirinha, pra cá, filho. Agora confia e canta que la garantia soy Yo!”.


Já ontem Popsicle chamou Lulalelé de frouxo e o trem vai esquentar. Sabe comé, né? O povo diz: Se beber, não dirija. Mas o cara insiste! E sabe que, depois de umas doses, pro cara perder a linha “é dois palitos”!


Tirem as crianças da sala.


Declaro aberta a temporada de caça às vidas passadas, fofocas, intrigas, maledicências e afins.


ps: antes do programa devia aparecer um aviso de censura 88 anos. E no rodapé deveria vir escrito: Não tentem fazer isso em casa...Era o mínimo.



* A propósito, o nosso digníssimo astronauta vai levar a réplica do chapéu de Santos Dumont!!! Eu perdi alguma coisa?



***


Rá!
O Clodovil fez o programa em que estava sendo entrevistado sair do ar? Por que será, né mesmo? (sorry, Falzinha!)

A Mi provocou meu lado “Contigo”. Culpem a ela!


***


Ai, eu tenho que falar que ando gostando muito das novas adesões.
Agora se aproxima Mônica Montone, a famosa MM dos comments.
E eu tô a-do-ran-do!
Passem por lá!

quarta-feira, 15 de março de 2006

Eleição 2006

Depois do mineirinho sobrinho de Tancredo ter predestinado o Alckmin ao calabouço, sai o slogan da campanha de Lula.
Não espalhem que é segredo, tá bom?
Mas me digam o que acharam.


"QUEM MANDA É O POVO.
LULA DE NOVO."
beijinhos de BOOOM DIAAA!
Depois eu volto.

segunda-feira, 13 de março de 2006

Tem o livro dos sonhos?! Memprestaê!

E eu sonhei, depois de tanto tempo...na verdade apenas me recordei, pela manhã, que havia sonhado. E tive uma sensação boa, mas não sabia contar o sonho a ninguém.
E passei embriagada, metade da manhã, embalada pelos sentimentos do sonho.

Fui me lembrando, de uma cara ou duas, depois de três, mais quatro ou cinco e, na hora do almoço, já era um grupo grande de gente estranha, esquisita, vestida de um jeito sombrio, tomando bebidas escuras, num ambiente soturno. Mais olhavam que falavam e as expressões eram quase o tempo todo de espanto. Outras vezes, os olhares se cruzavam e eles esboçavam um sorriso, que não se confirmava.

Entrava gente normal, saia gente comum e eles lá, chamando atenção pelos tipos irregulares, nenhum parecido com o outro, a não ser pelo ar que destilavam: uma coisa brumosa.

De uma hora para outra, um dos sujeitos solta uma gargalhada sonora, aberta, luminosa, que vai tomando, um a um, aos que estavam naquela mesa. E o ambiente todo se deixa levar e nada mais há de lúgubre. Deixamos de estar num lugar debaixo da terra (eu não tinha dito que era um subsolo úmido? Pois era!) e passamos, num corte cinematográfico, para um alpendre fresco e iluminado. Onde todos andavam seminus e riam-se muito. Uma coisa bem bucólica (ai, que palavra cafona, deusulivre!).

Eu acordei, obviamente, sem saber disso tudo. Tivesse dormido como gente normal, tinha concluído essa mini-novela e não estaria agora me achando uma doida de pedra!

Ah, 'inda tem um detalhe, as caras tornavam-se tooodas conhecidas quando passávamos para o avarandado. É o quê isso?
Sinal de que não devo ter a menor noção de quem são as criaturas quando andam vestidinhas e sérias?
Só reconheço o povo nu e quando anda perdido de riso?

Hum... Faz algum sentido. Venha morar em Brasília que você vai ver lógica nessa análise. Num tô doida assim. Ou tô? hahahahahaha

***

Recebi emails reclamantes da minha abstinência política.

Amores, me economizem e poupem o meu trabalhinho, sim?

E ainda me ajudem a conservar o meu cargo, façavôr!

Da última vez que eu disse que só faltei contratar carro de som e vir dançando frevo de casa até aqui, porque num-sei-quem-lá tinha sido cassado, cês num sabem o tititi que rolou nessas plagas!

Mi-ni-no, eu estranhei que o povo tivesse mesmo tomando conta duma crise deste tamanho e não dando ouvido a uma garota, não muito séria, como vocês podem ver. Chamam de patrulha ideológica isso, né mesmo?

Portanto, querem saber o quê exatamente?
Perguntem por email que, se eu souber, eu respondo, visse?

E me deixem divagar sem compromisso, pufavô!

***

A Lu da Bela (porque nós éramos referência uma da outra! Eu atendia por Bela da Lu!), é minha amiga mais antiga. Quer dizer, é a minha amiga mais velha...não ficou bom...
É o seguinte, eu e ela nos conhecemos desde 1 aninho, quando as nossas mães adoravam ver aquela cena de uma bonitinha moreninha e uma bonitinha loirinha brincando juntas no parquinho da 305 sul. Portanto, lá se vão 33 aninhos, é mole?
Depois estudamos no mesmo colégio, aprontamos muitas, e nem todas tão boas assim, na adolescência. Iniciamos a vida adulta ainda acompanhadas uma pela outra, até que ela resolveu ir embora pros States. Lá, casou uma vez, descasou e casou de novo. Hoje vive feliz da vida, tá gravidíssima e me mandou um email reclamando que eu nunca falei dela aqui. Eu respondi que, mais dia menos dia, eu falaria. E não falei.
Só que ela ainda apostou comigo que o filho dela era homem. Eu disse que era mulher, haja vista a quantidade de moliéres naquela família e, mais do que isso, pela cara que ela ta de mãe de moça.
Pela 1ª ecografia, eu perdi.
A 1ª parte da aposta? Que eu respondesse ao último email via blog...fazer o quê, né? As outras partes são segredos de confessionário.

Cês não precisam ler, to falando sério!

Oi, Lu da Bela!
Eu ainda não botei muita fé nesse exame...cê sabe que esses caras chutam pra caramba, né? Do meu “puruto”, me disseram que era menininha, na 1ª eco tb...depois, t’aqui o cara!
Ainda bem que eu não saí na fúria de fazer enxoval. Portanto, não faça isso tb! Espere a segunda pra ter certeza. Ou saia e compre umas coisas basiquinhas em cores normaizinhas, já que essa moda de menina toda de rosa e menino todo de azul tb não existe!

Eu?
Eu ando vivendo bem e cada vez melhor. Trabalho não falta: filhos, casa, marido, “silviço”. Os meninos estão na fase mais teimosa e irritante do planeta, mas, o que consola é que um dia acaba. E, então, eles serão lindos e fofos e deliciosos e bem educados! Será?
Olha, esse ultimo item dá uma mão-de-obra sem tamanho. Não diga que eu não avisei!
Isso sem falar nas moçoilas que já andam se dando bem com o mais velho e que, em breve, virarão a cabeça do pobre e farão dele o ser mais feliz e mais miserável do planeta!
Eu acho que não tô preparada, juro!
Da primeira vez que ele me contou, eu passei a noite insone, querendo saber onde tinha ido parar o meu menininho...eu sou bocó, vc sabe.

Prazeres também não têm me faltado. Bons amigos sempre perto, boas comidas, bons livros, bons filmes, boas risadas, carinho da família...embora a gente seja um bicho estranho mesmo e sempre dê um jeito de botar um defeitinho aqui, descolar uma lacuninha acolá, dar de cara com uma frustraçãozinha logo adiante, mas isso não tem me incomodado.

Eu?
Eu to bem. Comendo bem; dormindo pouco, mas bem; trabalhando muito; em dia com a minha saúde; tomando conta das minhas compulsões; vigiando meus vícios; corrigindo a postura; cuidando dos dentes, do corpo, da pele e do cabelo. Aquele papo de cuidar bem do templo, tá sabendo? Hahahaha
Tratando de tentar mobiliar a cabeça, compreender melhor quem e o quê tá perto, sentindo falta de quem tá longe, tentando alumiar o espírito e não cair em tentação!
Mas esse capítulo da tentação a gente já desenvolveu até enjoar...vamos deixar pra lá!
Afinal, esse email é publico, sua chata!

Como disse alguém, de quem não vou me lembrar, o negócio é “manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração feliz”. Se bem que essa mente quieta me dá uma sensação de coisa que embolora, dá mofo...Então, a minha frase deve ser: “manter a espinha ereta, a mente inquieta e o coração feliz!”.
Ah, estranhou que eu não saiba de quem é a citação?! Esse é outro avanço...da idade, né, Lu?
Não sei mais os meus contatos de cor, ando abraçada ao celular e à agenda, senão a coisa desanda! Mas isso não se deve só ao meu alemãozinho. O advento dessas modernidades prejudicou bastante os meus processos de memória!

Eu?
Eu ando desiludida como o quê com essa lambança governamental, sem fé nenhuma nos homi. Confesso que tava achando tudo isso uma tristeza só, mas depois entendi que esse talvez seja o momento da virada, a hora de acordar, de fazer alguma coisa que eu ainda não fiz.
Meus projetos estão consolidados e, agora, ta se aproximando a hora de partir pra uma coisa nova...outra vez! Eba!
O quê? Ainda não sei, mas to matutando.

Eu definitivamente não ando me entendendo bem com aquela nossa amiga. Ela ta numa fase impossível!
Agora, acha que o melhor da vida é consumir. Qualquer coisa cara e fashion, que vc sabe em que nível de peruagem ela se encontra, né, amor? A última dela foi um carro que ela não quer nem andar! Fica pedindo pra gente ir buscá-la...não agüento!
Mas há de passar.

Quê mais? Eu quero que você esteja aqui em Maio deste ano.
Por quê?
Porque temos o que comemorar: 10 anos de casamento e 40 anos do André. Duas proezas!
Então, venha.
Eu paguei o mico de escrever email pra você no blog, tá paga a aposta.
Agora, venha!

Muitos beijos em vc, no maridón e na barriga

Amor

Bela da Lu

ps: o tal do físico indiano deu uns nozinhos aqui. Tô enrolada...vou ter que ler mais sobre o assunto. ;o) Você sabe alguma coisa sobre os peptídeos e aquela coisa de receptores? Dá uma luz ai!

sexta-feira, 10 de março de 2006

Alucinações & Alumbramentos


A pessoa fica de tititi com as amigas, até 4 e tanto da matina, sabendo que tem plantão no outro dia cedinho, como se as conversas fossem definir os rumos da humanidade!

Dorme pouco, acordar cedo, num sábado chuvoso, e encara um dia inteiro de trabalho chaaato até osso, tendo meia horinha pra almoçar sabeseláoquê, e ainda tem que rezar para sair...

...isso pode ser um inferno se vc não levantou ouvindo Paulinho da Viola!

Mas A Cultura é boa comigo (adoro mantrar isso! Quem sabe assim Ela nunca vai deixar de ser, né mesmo?) e me deu uns Cases da Logic pra guardar zilhões de CDs, que eu abro, feito I Ching, pra saber o que eu vou ouvir!


***



Recebi isso por email ontem...



Alumbramento
Djavan - Chico Buarque/1979
Gravada no disco Alumbramento - Djavan - EMI Odeon

Deve ser bem morna
Deve ser maternal
Sentar no colchão
E sorrir, e zangar
Tapear tua mão
Isso sim, isso não

Deve ser bem louca
Deve ser animal
Hálito de gim
Vai fingir, vai gemer
E dizer: Ai de mim!

E de repente deve ter
Um engenho, um poder
Que é pro menino fraquejar
Alucinar, derreter

Deve estar com pressa
E partir, e deixar
Cica de caju
No olhar do guri
Por aí
Deve ser

Eu acho uma das palavras mais bonitas da nossa língua. Ainda mais sabendo que vem do espanhol, alumbrar, que é iluminar...num é lindo?

Mas ouso discordar do meu Chiquinho-mais-do-que-lindo e de quem mandou.

Melhor que "cica de caju no olhar do guri" é perceber num olhar a transparente felicidade de quem não tem pressa e sabe cultivar.

Ui, que filosofada de boteco, fala a verdade!
Lu, minha nêga, pra nós só tão faltando as mesinhas e as garrafas!

***

Ano de Copa, né?

Cês ficam tomando Olé da vida também ou só sou eu?

quinta-feira, 9 de março de 2006

Vadiice, vadiagem X vaziice, vaziagem

Leiam a ROMA, pelamordedeus misericordioso!

Olha, tem coisas engraçadas nessa vida.
Uma delas é sentir que uma pessoa ressoa você.
E que você, algumas vezes, termina ecoando aquela pessoa.
São coisas boas de se descobrir, viu?

Vazia e Vadia...amei!

Também ando tããão de saco cheio dos protocolos e das exigências formais!

...that's all Folks!

Rosebud

A criatura chega ao trabalho correndo, atrasada porque perdeu a hora num banho de Cleópatra, antes das 6 da matina. Sem tomar café, vem degustando o seu iogurtezinho natural diet/light básico pelo caminho, quando dá de cara com o Melhor Amigo Gay de Todos os Tempos (sic dele mesmo). E ele tasca essa:

“Belinha, tu ta com cara de quem comeu fato* achando que era trufa branca, hein, fofa?”


Tiveram que secar minhas lágrimas, me dar água, abanar, arrumar uma cadeira, antes que a falta de força das pernas me levasse ao chão...de rir, amores!


Thanks God!!


*é...ele é baiano. E fato é o intestino de algum animal.

***

É dele a pérola que posto a seguir, em resposta a um post antigo:

“Onde andam os homens do quilate de Brecht?
Onde andam os irmãos de alma de Machado, Pessoa, Chesterton?
Aqueles com a leveza de alma de Quintana?
Com a simpatia solitária de Drummond?
Com a veia “bon vivent” de Vinícius?
Com o gênio genial de tantos homens do passado?
Brilhantes e sarcásticos como Welles que aos 23 aninhos teve a brilhante idéia de assustar todos os bundões americanos com aquela transmissão de rádio da invasão alienígena, sem falar de Cidadão Kane, my Rosebud!
Cadê os caras que não perdiam uma fala, não pulavam um pensamento, não perdiam uma deixa, feito Wainer, Getúlio, Lacerda? Como naquele livrinho magnífico que me emprestou?
Aqueles que derramavam elegância como Humphrey Bogart, Paul Henreid, Gary Cooper? Ou os cowboys gays chiquérrimos, metidos a machos (e silenciosos!), da estirpe de John Wayne, que faziam desfalecer as virgens e as vovozinhas?
Cadê aqueles sujeitos de alma poética, sensíveis à chuva, tísicos, de hábitos noturnos, observadores atentos da vida?
Cadê aqueles que morriam de amor, ma Belle???

Pergunto pelos sabidos da nossa raça. Não entro na ideologia de cada um.
My Rosebud, eu sinto falta de ver um cara desses passar na rua, simplesmente.
Devia ser um espetáculo!”

Deixa eu explicar...primeiro que a gente se chama de nomes especiais, digamos, desde a adolescência. Imaginem os ataques que eu tinha cada vez que ele me chamava assim: My Rosebud! Eu odiava!!

Eu sempre o chamei de Mon Beau, porque ele é mesmo um fofo e uma verdadeira escultura grega!

Pra me consolar, ele jura por Deus que Rosebud, a palavra que o Cidadão Kane fala antes de morrer e que ninguém no filme explica, é o nome de uma mulher divina-maravilhosa-deliciosa-purpurinada-poderosa. Segundo ele, só existe essa explicação para um sujeito pronunciar um nome destes no último suspiro.
Hahahaha

E na tradução feita por ele, o nome, ainda por cima, é um código que descreve a relação ideal. Prestenção: “ROSE + BUD: é uma flor, uma rosa, na acepção da palavra + É uma amigona, simpaticona, companheirona, amigável, amiga dos amigos + É, perigosamente, numa analogia, a parte da Marijuana que contem mais THC, portanto, faz o cara viajar, tirar o pezinho do chão! Quem podia querer mais?”

Eu já disse que quando ele mudar de idéia a gente casa.
Sou zerinha, peguem a senha!

***

Agora, tomem uns golinhos de Brecht, tomem...

“Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
(Nada é impossível de mudar - Brecht)


“Em vez de serem apenas bons,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne possível a bondade
Ou melhor:que a torne supérflua!

Em vez de serem apenas livres, esforcem-se
Para criar um estado de coisas que liberte a todos
E também o amor à liberdade
Torne supérfluo!

Em vez de serem apenas razoáveis, esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne a desrazão de um indivíduo
Um mau negócio.”
(De que serve a bondade – Brecht)

***

Ontem, meu filho caçula teve uma lembrança repentina e sem razão do nosso ex-cachorro, o Choppo ( fala-se txôpo).

E se deu o seguinte diálogo:

Filho 2: - Mãe, onde ta o Choppo?
Mãe: - Não sei, amor.
Filho 1: - No céu, oras.
Filho 2: - Ta nada. Eu acho que ele ta num hospital, onde tem um monte de médicos de cachorro e eles descobriram que tem uma técnica pra consertar os ossinhos e fazer o pelinho dele voltar pro lugar. E ai, eles vão pegar o Choppo e levar ele lá em casa e dizer assim: “Agora vocês podem mandar embora essa tal dessa Gaia”.

Gaia é a nossa cadelinha, de 6 meses, por quem ele, aliás, morre de amores!

E eu, que sou besta, marejei os olhinhos.

quarta-feira, 8 de março de 2006

Manias & Cenas dos últimos capítulos


Guarda baixa + oponente atento = LONA!
Sabe aquela na ponta do queixo? Então...
***
Comunicar decisões é sempre complicado, né mesmo?
Eu fico pensando na diferença que sempre existe entre o que a gente fala e o que o outro entende. As coisas poderiam ser tão mais simples sem essas desnecessárias palavras...por que mesmo a gente ainda não desenvolveu outras formas de comunicação, hein?
Trasmimento de pensação tava de bom tamanho.
Eita bando de gente pouco desenvolvida, meu Deus!
***
"Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que o diferenciem do comum dos mortais. E, além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para estarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blog's aviso do 'recrutamento'. Ademais, cada participante deve reproduzir este 'regulamento' no seu blog."

"Manda quem pode, 'bedece quem tem juízo"...eu não tenho lá muito, não...mas como eu sei respeitar hierarquia, porque eu não rasgo dinheiro, eu faço.
Sim senhora, dona
Mi.

1. Ler bula de remédio, mesmo que não seja meu, nem dos meus filhos. Se passar na minha mão, eu leio. Até meu acupunturista me liga quando precisa saber pra quê serve tal remédio que ele não conhece...um código nacional de medicamentos ambulante, é isso. Não tem gente que lê jornal no banheiro? Então, pra não desarrumar a casa, eu leio o que já tá lá mesmo. ;o)

2. Fazer 2, 3, 4 ou 5 coisas ao mesmo tempo...DDA. Já me disseram. Me poupe!
Já sei que rende menos, já sei.

3. Tomar banho quando acordo. Aliás, eu não acordo SE não tomar banho, eu acho...
Muitas vezes nem me lembro do caminho da cama pro chuveiro.
Ah! E lavar (atente para a diferença de apenas molhar!) o cabelo sempre que tomo banho, mesmo que isso aconteça 2 ou 3 vezes ao dia.
Banho sem cabelo cheiroso e molhado devia ter outro nome, porque não é a mesma coisa.
4. Eu amo cozinhar, então, tenho que ter panelas lindas. Pode até ser um mexido, mas em panela feia, comigo não tem nem conversa!

5. Ler 3 ou 4 livros ao mesmo tempo. Se um é muito pesado, eu escolho um outro bem bestão pra aliviar. Se tem um técnico, tem sempre um de poesia. Se tem um felizinho, eu escolho logo um bem trágico pra contrabalançar. Sei lá...de tudo um pouco, mas essa coisa de imersão total, pra ficar catatônica matutando...ah não! Acho que me contaminei pela cozinha: tenho que me temperar, sabe? (ah, e ler é pior que filme, TV & telefone juntos, pior que qualquer coisa. Eu fico burra, surda, muda. Nem adianta falar comigo)

Recrutados:
Jerico, Cabral, Dom Afonso, AHC, Lícia
ps: Mi, não espalha, mas eu tb durmo de edredon toda santa noite!

terça-feira, 7 de março de 2006

Cuidadooooo!




...com esse tal de site meter.
Ele não merece confiança...ou o povo que passa aqui não fala nada de propósito?
582 visitas em 10 dias é coisa pra chuchu!
Não botei fé!

***

...com a Mi e com a Lu!
Essas duas tem uma parceria pra lá de instigante.
A Mi te deixa tão a vontade que é capaz de vc dizer a cor da sua calcinha, logo no primeiro bate papo.
Da Lu, eu não sei dizer o que é...mas ela tem um jeitinho doce e forte ao mesmo tempo.
Ela bate forte e assopra morninho...um perigo!

As duas te sacodem e jogam pra cima. Sempre pra cima!

(Mequinho, d'ocê eu ainda não sei o que dizer...leva um tempinho, cê sabe...eu sou lerda!)

***
...com os poemas do Jerico!

"Pra bom entendedor...", sacumé?

Começando o dia bem, depois da noite insone!

Queridos,
Bem sei que a vida moderna não deixa tempo para a leitura de bons livros. Assim, posto o resumo de clássicos da literatura que muito ajudarão a engrandecê-los culturalmente.


Leon Tolstoi: Guerra e Paz. Paris, Ed. Chartreuse. 1200 páginas. Resumo: Um rapaz não quer ir à guerra por estar apaixonado e por issoNapoleão invade Moscou. A mocinha casa-se com outro. Fim.


Marcel Proust: À La recherche du temps perdu. (Em Busca do TempoPerdido). Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas. Resumo: Um rapaz asmático sofre de insônia porque a mãe não lhe dá umbeijinho de boa-noite. No dia seguinte (pág. 486. vol. I), come um bolo eescreve um livro. Nessa noite (pág. 1344, vol.VI) tem um ataque de asma porque a namorada (ou namorado? se recusa a dar-lhe uns beijinhos. Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão todos muito velhinhos - e pronto. Fim.


Luís de Camões: Os Lusíadas. Editora Lusitânia. Resumo: Um poeta com insônia decide encher o saco do rei e contar-lheuma história de marinheiros que, depois de alguns problemas (logo resolvidos por uma deusa super-gente-fina), ganham a maior boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas. Fim.


Gustave Flaubert: Madame Bovary. 778 páginas.Resumo: Uma dona de casa mete o chifre no marido e transa com o padeiro, oleiteiro, o carteiro, o homem do boteco, o dono da mercearia e um vizinho cheio da grana. Depois entra em depressão, envenena-se emorre. Fim.


William Shakespeare: Romeo and Juliet. Londres,Oxford Press. Resumo: Dois adolescentes doidinhos se apaixonam, mas as famílias proíbem o namoro, as duas turmas saem na porrada, uma briga danada, muita gente semachuca. Então um padre tem uma idéia idiota e os dois morrem depois debeber veneno, pensando que era sonífero. Fim.


William Shakespeare: Hamlet. Londres, Oxford Press. Resumo: Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo homem de confiança é o pai da namorada, que entretanto se suicida ao saber que o príncipe matou o seu pai para se vingar do tio que tinha matado o pai do seu namorado e dormia com a mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a mãe, depois de falar com uma caveira e morre assassinado pelo irmão da namorada, a mesma que era doida e que tinha se suicidado. Fim.


Sófocles: "Édipo-Rei"- tragédia grega. Várias edições. Resumo: Maluco tira uma onda, não ouve o que um ceguinho lhe diz e acaba matando o pai, comendo a mãe e furando os olhos. Por conta disso, séculos depois, surge a psicanálise que, enquanto mostra que você vai pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos da cara em cada consulta. Fim.

William Shakespeare: Othelo. Resumo: Um rei otário, tremendo zé-ruela, tem um amigo muito fdp que só pensa em fazê-lo de bobo. O tal "amigo" não ganha um cargo no governo e resolve se vingar do rei, convencendo-o de que a rainha está dando pra outro. O zé-mané acredita e mata a rainha. Depois descobre que não era corno, mas apenas uma anta por ter acreditado no traíra. Prende o cara e fica chorando sozinho. Fim.

- Essa veio por email, do Luiz!

***











Agora, vamos fazer um quiz rapidinho e básico.
A minha queridíssima e sumidíssima Roma não vale porque ela tá lá e deve saber isso de cor.

Qual é o título concedido pela Rainha à Camilla Parker-Bowles?







Duquesa. Tá certo!



Da onde???







DA CORNUÁLIA, OU CORNUALHA
(Traduções oficiais para o português do cornualês Kernow ou Cornwall, em inglês !!!! - E que ainda assim não perde a raiz chifruda!)

Essa rainha ainda tem muito senso de humor!!

segunda-feira, 6 de março de 2006

Caio, amado amigo

Nesses tempos russos de tanta coisa feia pipocando todo dia, toda sorte de malfeitos e malentendidos, de tão pouca humanidade e tanta ambição desmedida, quando fica cada vez mais raro encontrar atitudes e palavras profundas de verdade e sinceridade, fiquei muito comovida com o artigo dessa semana de Lya Luft, na Veja. E, pra falar a verdade, há tempos que andava lendo sem muito interesse, inclusive a coluna dela. Ainda bem que nada é pra sempre.
Além de Caio Fernando Abreu ser dos escritores que mais me emocionam, de ter uma coisa pujante e cheia de vida e inquietação em tudo que ja li dele, a cada nova informação, me encanto mais por esse gaúcho.
Cortei e colei, pra quem, como eu, já não su-por-ta a supracitada revista e, além disso, não poderia me sentir incentivadora da compra da mesma, né, queridos?

"Não preciso falar do escritor tocado de genialidade, justamente celebrado nestes dez anos de sua morte. Falo do amado amigo, quase um irmão mais novo. Era estranha aquela amizade nossa... ou deverei dizer 'é', no presente?
Caio Fernando Abreu nasceu um dia depois de mim, exatamente dez anos mais tarde. Eu era casada com um ilustre professor universitário e pesquisador, tranqüila mãe de três filhos; Caio, grande alma inquieta, era um andarilho misto de príncipe e alternativo. Ouvi falar dele muitas vezes antes de o conhecer. Guilhermino Cesar, crítico severo e erudito, disse-me dele: 'Escritor não nasce pronto, mas Caio é uma exceção: aos 20 anos produz um texto em que nada há para melhorar.'
Conheci Caio em minha casa, em Porto Alegre, onde me visitou com meu amigo Luciano Alabarse, diretor de teatro, que havia pedido: 'Quero levar seu romance Reunião de Família ao palco, e só há uma pessoa capaz de adaptar esse livro: Caio Fernando.'
Alguma coisa em pessoas tão incongruentes como Caio e eu transcendeu todas as diferenças, e imediatamente nos tratamos como irmãos. Demos muitas risadas, falamos coisas loucas e profundas e engraçadas, nos comovemos às lágrimas, e naturalmente dei minha autorização.
A adaptação de Caio foi magnífica, a peça, montada, foi um sucesso, e a partir dali passei a entender melhor meus personagens, com seus labirintos e dramas existenciais, agora vistos em carne e osso.
Nossa amizade estava decretada. Ficamos em contato. Carta, telefonema ou raro encontro eram simples continuação de um diálogo nunca interrompido. De São Paulo ou Amsterdã, ele me escrevia, com assiduidade ou em longos intervalos. Algumas vezes relatava suas lutas e dificuldades, momentos bons ou pobreza e solidão. Em outras ocasiões, com um pouco daquele seu humor tão peculiar, escrevia: ' Ando casto e em paz. Rego minhas plantas, escrevo cartas, faço poemas. Pareço uma recatada velha dama inglesa.'

De mim, dizia com muita graça: 'A Lya, com aqueles cândidos olhos azuis e jeito de mãezona, não tem idéia do que escreve, tanto mistério e dor. Aquilo deve ser tudo psicografado.'
Quando ele adoeceu, li seu artigo revelando sua condição, num dos mais admiráveis testemunhos de humanidade e coragem que conheci neste mundo hipócrita. Perto do seu fim, tivemos duas experiências de amizade destinada. Numa delas, jantávamos juntos, num restaurante discreto perto da casa dele. Caio de repente segurou minha mão por algum tempo, depois disse: 'Eu sempre vivi como quem quer se matar. Agora que sei que vou morrer...como eu amo a vida!' Nada melodramático, nenhuma autopiedade, apenas dolorida constatação.
Quando ele já estava definitivamente no hospital, quase não recebendo visitas, eu tinha notícias constantes através de amigos ainda mais chegados, como Graça Medeiros. Um dia ele quis me falar, então telefonei. A voz de Caio, inconfundível, era quase a mesma. Falamos duas, três banalidades, e então ele perguntou, direto: 'Lya, o que você acha que vai acontecer comigo quando eu me libertar deste corpo?'
Seria indigno dizer algo falsamente consolador a alguém como Caio: nem ele nem nossa amizade nem o momento mereciam isso. Respondi, na maior simplicidade, aquilo em que acredito: 'Acho que, livre desse corpo, você vai ser pura intuição, e enxergar num deslumbramento tudo isso que passamos a vida procurando entender, e sobre o que escrevemos tanto.'
Ele fez um silêncio breve e voltou à carga, num misto de angústia e carinhosa provocação: 'E se não for assim? '
Assumi o mesmo tom: 'Ah, meu querido, se não for assim, nós dois vamos virar uns diabos bem perversos, e vir fazer toda sorte de malandragem neste mundo!'
Sua risada soou no fio do telefone, linda, clara, forte como nos tempos de saúde. Foi nosso último contato: ele morreu dias depois. Mas está comigo, como outros seres amados que se foram sem realmente partir."
Pra quem quiser saber mais um pouquinho, a 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece entre os dias 9 e 19 de março, vai lembrar os dez anos de morte do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1949-1996). São seis lançamentos ligados ao autor, como a compilação de contos e crônicas Morangos Mofados, seu mais famoso livro, as novelas Triângulo das Águas, a antologia Contos Cruéis, que inclui o conto Sargento Garcia, e a coletânea Caio 3D, três volumes que contemplam a obra de Abreu nas décadas de 70 a 90, reunindo crônicas, contos, poemas, depoimentos e cartas de Abreu, que este ano será lembrado ainda no cinema e teatro.
***
Ando relendo os meus escritos mais antigos e, juro por Deus, tive uma breve crise.
Não ando nas minhas melhores fases criativas e ainda por cima, o meu desencanto, politicamente falando, tem se refletido aqui... mas, como acabamos de ver, até Lya Luft tem dessas coisas! hahahaha
Prometo mais empenho e dedicação ( isso é muito mais pra mim do que pra vocês, sabe comé?).

domingo, 5 de março de 2006

Enquanto isso...na casa de Fifi...

Fim de semana para mudar o mood de qualquer um.
Primeiro, um reencontro com os amigos, ao som do mexicano Cori, privatezíssimo! Uma dilícia!
Hoje, um dia que começou cedo e quente apesar das nuvens. Comprar peixinho fresco, manjericão idem idem, aspargos verdinhos, umas costelinhas de cordeiro...e a cabeça imaginando o que sairia dali.
Almoço pros primos queridos e devidos adendos tão queridos quanto: nós, PH, Clarissa & Rosa, João, Lola e Valentina, na casa de Fifi e tio Clarinhos, com Henrique devidamente presente no barrigão da Lola.
"Cordeirinho de Deus que tirai os pecados do mundo" ao vinho tinto, perfumado com alecrim, cravo e canela e...ja começo a me lembrar do Dom Afonso e suas receitas.
Filet de Surubim, lindo, claro e alto, com muuuuuuuito azeite de oliva, manjericão, vinho branco ( gotinhas apenas!), limãozinho...huuum.
Purê de batata doce, um risotto com creme de leite fresco e agrião, saladona lindona, com molho de alho, mostarda de dijon e queijo frescal, com umas passas claras sem caroço pra dar uma adocicadinha.
Tudo lindo, vamos testar se ficou saboroso...imaginem...ficou divino, modéstia à parte.
Papos ótimos, saudades grandes.
Engraçado como a gente se vê pouco apesar de se gostar e se entender tanto. C'est la vie.
Mas esse almoço marca uma retomada pra mim.
Ano passado deixei de conviver com muita gente que eu gosto muito, esse ano eu não quero deixar isso passar assim. Pra quê, né?
Num tem porquê.
Então, declaro aberta a temporada de convivência com os queridos todos!

Ass: Cocó

***

Antônio querido,
Eu, muuuito retardadamente comecei a ler "A física da alma", de Amit Goswami.
Ele é Ph.D, professor titular de física da Universidade do Oregon.
É aquele cientista indiano que aparece no "What the bleep...", sabe?
Deepak Chopra diz que ele é "uma das mentes mais brilhantes do mundo da ciência"!
Muuito interessante, tô mergulhada e achando ótemo!

Mas o mais engraçado foi encontrar um camelô vendendo o filme (pirata, é óoobvio!) com a seguinte tradução:
"Do que é feito a gente", assim mesmo, com essa bela frase!(ui!)
Quando perguntei se era What the bleep (pensem a manobra que tive que fazer pra explicar!), ele me disse: "ó, o menino-lá que faz as cópias me disse que o nome mesmo do filme ele não podia botar porque tinha um palavrão. Tipo assim: "que merda é essa!" Tá ligado?!"
HAHAHA

***

Quer coisa melhor do que descobrir que se você juntar os seus amigos fica fácil botar pra frente um projeto que tava engavetado há tempos e, ainda por cima, isso resolve um monte de outras questões que estavam pesando uma tonelada???
Eu tô terminando de alinhavar as idéias, mas, assim que a coisa tomar corpo, eu conto tintin por tintin.
Num se avexem.

***

IIhh, gente, hoje tem Oscar!
Eu não sei se ainda tenho paciência, nem se o meu sono vai me deixar assistir.
Mas, confesso que tenho alguma curiosidade...nem eu sei bem "por causo di quê!".
Fala sério, aquela cerimônia toda traduzida simultaneamente é boring to the max!
Pensando bem, minha caminha tá me chamando...edredon tá convocando...travesseiro sussurrando palavras moles e mornas...(bocejo)...Me contem amanhã.

***

Esse mundo virtual é surpreendente, né não?
Agora, fiquei eu comovida como o diabo, como diria o poetinha, pela saída de casa da filha do André.
Um homem desses, que chora assim, num comove qualquer coração?
Digam, Roma, Mi & Lu?
ô, meu Deus!
Querido, não chore assim, não!
Sua filhota há de ser muito feliz!
"Fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos tudo, nós podemos mais.
Vamos lá fazer o que será!".
Acho que é esse o lema, viu?

quinta-feira, 2 de março de 2006

Ronaldão...

"A gente tem é que viver bem todo dia, com as pessoas que a gente ama, cercado dos amigos e não querer mais do que é possível. Essa coisa de colecionar agonias não dá certo!"
Quem disse isso foi um querido amigo, meu Iron man pessoal, meu herói da resistência, da força, da determinação e por Nossa Senhora do Otimismo abençoado. Vencedor de um câncer há poucos meses, agora se vê abatido pela perda do genro, pelo sofrimento da filha tão jovem e, como o marido, cheia de planos...um bolsa fulbright aprovada, viver um ano em Washington, fazer uma grande festa de casamento, ter filhos...uma casa recém comprada, reformada e muito pouco curtida. E a falta e a dor que jogam Ana Luisa no chão, parecem amplificadas no peito do pai, meu amigo hereditário.

quarta-feira, 1 de março de 2006

Pensamentos quebradinhos...

...que nem Quinua (foto) que é quebradinha toda, mas é linda, né mês?

Hoje eu num tô pra conclusões, me deixem!
***
O que vem a seguir é a Ticcia!!!
Num tem gente que parece ser a sua tecla SAP num determinado momento?
Entonces, c'est ça!
"Piso em falso no chão que ora firma, ora deliqüesce, tento existir em verbo futuro, inverto o peso do corpo, suspendo a alma no muro, bato as asas que não tenho para fazer da rastejância de musgo um revoar leve de plumas sobre teus ombros. Pedras, lascas, seixos e prendo no peito uma ânsia de colo quase em mar de olhos. É preciso quase te perder, eu sei, é preciso que quase me percas: o terror amargo do sonho inventado, do caminho refeito de pés descalços precisam voltar e pousar em nós e nós precisamos achar a boca e as mãos um do outro. Estendo a língua em silêncio e espero que a hóstia venha, ferrão ou pétala."
***
"O número total de dias contidos em 70 anos é 26.250, dos quais nenhum deixará de reproduzir acontecimentos diversos dos restantes. Logo, o homem é acaso."
Quem disse isso foi o grego Heródoto, no século V a.C, quando nem mesmo o tempo era contado da forma que fazemos hoje. Setenta anos era o limite máximo admitido para a vida humana de então.
Hoje, 25.567,5 dias = 70 anos e pelo menos dois dos meus avós já passaram a marca dos 80, que eu sinceramente só desejo alcançar caso esteja lúcida e saudável como eles.
Antigamente havia meses intercalares, já que a medição de tempo era feita pelos ciclos lunares e, sendo muito falho, havia que ter alguma forma de compensar os dias que foram pulados, para que as estações começassem na época certa e não acontecessem anos errantes.
De alguma maneira os Egípcios escaparam da tentação da Lua e conseguiram fazer o primeiro registro do ano solar, definindo-o como uma forma prática e útil de organizar a vida. E foi deles que partiu a orientação para o nosso arbitrário calendário gregoriano.
Isso não te bota pra matutar?

Eu fico maluquinha da silva quando encontro esses assuntos e só podia me lembrar da conversa de Dom Afonso e Roma ontem... quando vazaram o tempo e vagaram pelas encarnações!

Aliás, só a afirmação do grego lá em cima já bastava pra me encafifar: O homem é acaso!
Uia que forte!

Meditemos... (hahaha...cês conhecem a piada, né?!
Num guento, pequenos gafanhotos!)

***

Chega de preâmbulos sérios.

Hoje foi a minha volta ao trabalho.
O povo me olhava e dizia: Belinha, que saudade de vc! Tá preta, hein?
E eu: gente, eu morri de saudade de vcs...não deixei de pensar nessa empresa um dia que fosse. Lá em Moreré, então, vocês não tem noção do quanto eu me lembrei de vocês!

E o povo morreu de rir! E eu também! Lógico!

***

Tá na hora de ir pra cama.

O Horário de Verão acabou, mas eu ainda madrugo.