sexta-feira, 30 de junho de 2006

GERMANYYYYYYYYYYY!!!! oH YEAH!!!!!





Dááááá-lhe ALEMANHA!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu tenho motivos bons pra torcer pela Alemanha, além de todos os outros que nos levam a torcer contra a Argentina, obviamente!!!!
Dois deles são esses ai em cima!!!

Meninas,

o primeiro é o Chris- que aliás, chega hoje, pra fazer um show amanhã, aqui mesmo, em Brasília!!!
Ele é Dj de House Prog da maaais alta qualidade. (Ao lado dele está Dotôra Dri, minha devéras procuradora e adevogada de plantão, tão me entendendo?!)

O segundo é o Satya, meu amigo querido, vulgo Sassá.

Digam oi pra eles!!!

Olha que fofurinha!


A mais nova integrante da casa!!!!!
Doei a minha velhinha...toda de ferro, pesadona e que me serviu com louvor por anos a fio!
Agora, tô hightech até pra lavar roupa!!!
hahahaha

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Sêca no Cerrado...

Chove nos últimos dias de junho, em pleno Planalto Central.
E eu descubro o que me espanta tanto.
Não é a umidade em tempos de seca,
não é o cheiro de terra molhada
quando devia haver poeira vermelha entrando pelas janelas.

Eu sou do cerrado, sabe?
Tempo de seca é meu tempo de ver florir os ipês.
È quando o céu acorda absurdamente azul,
os dias são claros,
e os crepúsculos matam de inveja
os mais brilhantes artistas plásticos
com seus tons de vermelho,
laranja e rosa.
É quando de noite,
em qualquer pedaço de terra,
você assiste ao festival de purpurina que Via Láctea faz.

É quando seu filho olha pra cima e diz
que aquela festa de raios, por trás da solitária e alva nuvem,
“só podem ser os raios de felicidade de Deus!”.
Na chuva aqui o que se vê são verdes,
verdes e tons de cinza
que não ajudam o mais otimista dos corações.
O que me espanta?
A sintonia com o meu espírito.

Uai?



ROMAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!


??????????????????????????????

Elegia ao primeiro amigo

Porque eu acho lindo lindo lindo...só por isso...


Elegia ao primeiro amigo
- Vinicius de Moraes -

Seguramente não sou eu
Ou antes: não é o ser que eu sou, sem finalidade e sem história.
É antes uma vontade indizível de te falar docemente
De te lembrar tanta aventura vivida, tanto meandro de ternura
Neste momento de solidão e desmesurado perigo em que me encontro.
Talvez seja o menino que um dia escreveu um soneto para o dia de teus anos
E te confessava um terrível pudor de amar, e que chorava às escondidas
(...)
Vim para ser lembrado
Para ser tocado de emoção, para chorar
Vim para ouvir o mar contigo
Como no tempo em que o sonho da mulher nos alucinava, e nós
Encontrávamos força para sorrir à luz fantástica da manhã.
Nossos olhos enegreciam lentamente de dor
Nossos corpos duros e insensíveis
Caminhavam léguas – e éramos o mesmo afeto
Para aquele que, entre nós, ferido de beleza
Aquele de rosto de pedra
De mãos assassinas e corpo hermético de mártir
Nos criava e nos destruía à sombra convulsa do mar.
Pouco importa que tenha passado, e agora
Eu te possa ver subindo e descendo os frios vales
Ou nunca mais irei, eu
Que muita vez neles me perdi para afrontar o medo da treva...
Trazes ao teu braço a companheira dolorosa
A quem te deste como quem se dá ao abismo, e para quem cantas o teu desespero
Como um grande pássaro sem ar.
Tão bem te conheço, meu irmão; no entanto
Quem és, amigo, tu que inventaste a angústia
E abrigaste em ti todo o patético?
Não sei o que tenho de te falar assim: sei
Que te amo de uma poderosa ternura que nada pede nem dá
Imediata e silenciosa; sei que poderias morrer
E eu nada diria de grave; decerto
Foi a primavera temporã que desceu sobre o meu quarto de mendigo
Com seu azul de outono, seu cheiro de rosas e de velhos livros...
Pensar-te agora na velha estrada me dá tanta saudade de mim mesmo
Me renova tanta coisa, me traz à lembrança tanto instante vivido:
Tudo isso que vais hoje revelar à tua amiga, e que nós descobrimos numa incomparável aventura
Que é como se me voltasse aos olhos a inocência com que um dia dormi nos braços de uma mulher que queria me matar.
Evidentemente (e eu tenho pudor de dizê-lo)
Quero um bem enorme a vocês dois, acho vocês formidáveis
Fosse tudo para dar em desastre no fim, o que não vejo possível
(Vá lá por conta da necessária gentileza...)
No entanto, delicadamente, me desprenderei da vossa companhia, deixar-me-ei ficar para trás, para trás...
Existo também; de algum lugar
Uma mulher me vê viver; de noite, às vezes
Escuto vozes ermas
Que me chamam para o silêncio.
Sofro
O horror dos espaços
O pânico do infinito
O tédio das beatitudes.
(...)
Uma mulher me vê viver... – perdi o meio da vida
E o equilíbrio da luz; sou como um pântano ao luar.
Falarei baixo
Para não perturbar tua amiga adormecida
Serei delicado.
Sou muito delicado.
Morro de delicadeza.
Tudo me merece um olhar.
Trago
Nos dedos um constante afago para afagar;
na boca
Um constante beijo para beijar;
meus olhos
Acarinham sem ver;
minha barba é delicada na pele das mulheres.
Mato com delicadeza.
Faço chorar delicadamente
E me deleito.
Inventei o carinho dos pés;
minha palma
Áspera de menino de ilha pousa com delicadeza sobre um corpo de adúltera.
Na verdade, sou um homem de muitas mulheres, e com todas delicado e atento
Se me entediam, abandono-as delicadamente, desprendendo-me delas com uma doçura de água
Se as quero, sou delicadíssimo; tudo em mim
Desprende esse fluido que as envolve de maneira irremissível
Sou um meigo energúmeno.
(...)
Não sou bom
Nem mau: sou delicado.
Preciso ser delicado
Porque dentro de mim mora um ser feroz e fratricida
Como um lobo.
Se não fosse delicado
Já não seria mais.
Ninguém me injuria
Porque sou delicado; também não conheço o dom da injúria.
Meu comércio com os homens é leal e delicado; prezo ao absurdo
A liberdade alheia; não existe
Ser mais delicado que eu; sou um místico da delicadeza
Sou um mártir da delicadeza; sou
Um monstro de delicadeza.
Seguramente não sou eu:
É a tarde, talvez, assim parada
Me impedindo de pensar.
Ah, meu amigo
Quisera poder dizer-te tudo; no entanto
Preciso desprender-me de toda lembrança; de algum lugar
Uma mulher me vê viver, que me chama;
Devo segui-la,
porque tal é o meu destino.
Seguirei
Todas as mulheres em meu caminho, de tal forma
Que ela seja, em sua rota, uma dispersão de pegadas
Para o alto, e não me reste de tudo, ao fim
Senão o sentimento desta missão e o consolo de saber
Que fui amante, e que entre a mulher e eu alguma coisa existe
Maior que o amor e a carne, um secreto acordo, uma promessa
De socorro, de compreensão e de fidelidade para a vida.

Rio de Janeiro, 1943
in Cinco elegias
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "Intermédio elegíaco"

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Mini-Patchwork


6h30 da manhã...e Brasília debaixo de uma grossa neblina.
Inacreditável!
Estamos em junho, gente!!!
Cadê a sêca?
ps: ontem choveu, viu?
Cara, eu tenho um pouco de medo quando as estações começam a se misturar assim.
Sei lá...me dá uma agonia...
***
Filho mais novo não deixa pergunta sem resposta, além de ser um tagarela sem botão de off.
Depois do Bom Dia, meu bem, "segura o bolo", que o menino só pára depois das 21h e desmaiado!
De onde vem tanto assunto, for God Sake?
***
"...o sorriso dele me dobrava o ansiar."
Quem, quem, quem?
Só podia ser...João Guimarães Rosa.
Grande Sertão: Veredas.

domingo, 25 de junho de 2006

Os homens que eu amo e suas contribuições maravilhosas

Minha casa é um território masculino, por natureza. Sempre foram maioria, continuam sendo. Diferente da casa da minha mãe, onde a palavra de ordem, o jeito, o cheiro eram femininos. Naturalmente, pois éramos 6 mulheres, pra 3 homens.

Demorei algum tempo pra me acostumar a isso. Uma casa com mais homens que mulheres impõe um ritmo diferente, uma organização estranha aos meus olhos acostumados com o toque feminino em cada gaveta.

Aqui eles mandam. Sem serem ditadores, déspotas, carinhosamente. E eu me deixo levar, encantada, por esse jeito macho de viver.

Fora alguns arranca-rabos básicos por aquilo que eu não suporto (como comer na cama, no sofá, andando pela casa ou na frente do computador; jogar a toalha molhada embolada sempre em cima do travesseiro ou sobre o edredon; deixar um ‘montinho’ de roupa suja no chão do quarto e querer usar a mesma meia ou cueca duas ou três vezes), eles são bons ajudantes, um tantinho rebeldes, no começo. Mas logo se tornam doces auxiliares nas tarefas de casa. E ditam formas diferentes de fazer as coisas... e eu adoro!

É que eu mandei a empregada embora. Não agüento cara feia e mau humor, muito menos se aliados a uma arrogânciazinha básica e a uma certa indolência...então, o destino dela era mesmo esse...ir pra longe da gente. Tá certo, me conformo rápido.

Daí que o cotidiano não deixa por menos e faz da gente o que se exigia dela...e lá vamos nós em mais um turno de trabalho pesado, enquanto a nova não vem.

Essa semana, meu filho mais velho foi encarregado de lavar os pratos do almoço e guardá-los em seus lugares, sequinhos. Ficou bravo com a nova ordem, reclamou que o mais novo não teria que fazer nada, porque era pequeno e quebraria tudo (ele mesmo ressaltou!). Mas, ele seguiu pra cozinha, meio emburrado, organizou os pratos dentro da pia, jogou uma aguinha. De repente, pára tudo e sai em disparada pro quarto. Volta com o som portátil, cheio de Cds na outra mão. E pronto, se estabelece uma nova ordem: lavar pratos com música é muito mais divertido. E de hoje em diante, o sonzinho fica na prateleira da cozinha. Definitivamente.

***

Eliane, que tem filho da idade do meu, me liga “revolts”:

- "Minina, quê que isso?
Só cresce canela, pé e saco, é?
Miolo que é bom, nada?"

Huahuahuahuah...pior que é.


***

Eu queria um domingo de sol, de calor, azul de doer nos olhos e de queimar a pele...mas ganhei um dia cinzento, estranhamente chuvoso (em plena época de seca no cerrado), frio...
Em vez do parque, um cinema. Em vez do biquíni, um suéter. Em vez da havaiana, meias e botas...tudo bem também, né?

***

Ontem foi a comemoração dos 81 anos de meu avô Henrique (pai do meu pai).
Baiano (thanks, God!), casado com minha avó Lucinha, há quase 60 anos, ele teve 5 filhos - Carlos Henrique (Tái, meu pai), Jorge (o Doguerão, meu tio ermitão), Wólia (a Guga, que não precisa de mais adjetivos), Ivan (o Vagabundo Sagrado, autor de “No submundo do sucesso”) e Henrique Filho (o Reco do Bandolin). Desses ai descenderam 15 netos (sendo eu a primeiríssima! Olha a sorte da garota! :oD) e 8 bisnetos.
Com a idade do meu mais velho (12 anos), ele já morava sozinho, em uma pensão, estudando em Feira de Santana/BA. Foi o primeiro filho da terra dele (Ipirá ou Camisão) a fazer curso superior. Formou-se advogado, foi deputado, fundador do MDB. Cassado, teve que rebolar pra se manter e terminar de criar os filhos.
Há anos, ele acorda, todo dia, toma seu suco de frutas, come uma banana e caminha uma hora. Três vezes por semana, faz musculação. Volta pra casa, lê os jornais e toma seu banho seguido de um bom café da manhã nordestino (sempre tem tapioca, cuzcuz, um mungunzá, um bolo de macaxeira). Se você chegar lá, vai sempre vê-lo impecável: penteado, bem vestido, muito bem informado sobre tudo e todos.

Ele é um homem de fibra, cheio de orgulho pela família, com alguns desencantos, mágoas, mas que não maculam a imagem sorridente, festeira, de encantado pela vida que ele é. Além de ter sido sempre um homem ideológico, de ter sofrido por isso e de ter pago caro o ônus dessa ideologia (ele é dos raros casos em que se empobreceu na política), ele transborda saúde, idéias e perfume. E, sempre que pode, me dá a certeza de que o apoio e o amor dele são incondicionais.
Eu não podia ter dado maior sorte.
Não podia ter pedido melhores genes.

'Brigada mesmo, vô.

sábado, 24 de junho de 2006

Flipper



Quinta-feira, 20h40, eu doida pra ir embora, um bando de estagiários fazendo perguntinhas nonsense e programando a saída de logo mais, enquanto terminavam de salvar um áudio longuíssimo.
Eu, doida pra ir pra casa, morta de fome, fazia um frio me-do-nho!, a moça do cafezinho saiu mais cedo e, portanto, o café era das 3 da tarde ( blergh!).
Vai dai que eu tinha mais umas 4 ou 5 tarefas pendentes e tava na correria terminando o que tinha que terminar...
Vem um dos estagiários com a cara mais amarela do planeta e diz: "Olha, parece que deu alguma coisa errada com o arquivo..."
Eu levanto pra checar, descubro que salvaram em Wav. e não em MP3, o que significa que o programa não vai ler a belezinha e não vai aparecer na capa...diliça cremosa!
Muito satisfeita, solto, antes mesmo de explicar onde foi o erro: "Bravo, Flipper!"

huahuauahauhuahuahuahuahua

cara, eu tenho que segurar mais essas coisas. Eu sou rainha dessas tiradas, mas depois me arrependo horrores!
Tadinho do menino, ficou com uma cara péssima...naturalmente... enquanto os outros rolavam de rir.

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Contratempo

Descobri essa menina, nem sei bem como.
Já faz um tempo que salvei o endereço do blog pra ler quando tivesse tempo suficiente...só que esse tempo nunca chegava.
Hoje, eu voltei lá, com cuidado, e achei isso:


Acontece

- Ei, você. Acorda. Há tanto o que entender! (sacudindo seu ombro).

- Me esquece. Não quero saber (emburrado, olhos fundos, se enrrola de novo).

- Mas eu preciso tanto te ouvir. Explicar, esquecer. Sozinhos não podemos, você sabe, não podemos viver (os olhos úmidos).

-E quem disse que eu quero? Que vale a pena? Se quando eu acerto o compasso você perde a dança, tenta teorizar os passos e não me aquece? Não quero, esquece.

-Mas eu posso tentar mais uma vez? Apenas uma, quem sabe agora eu tenha entendido o ritmo, talvez não haja tantos porquês. Deixarei que você me conduza e serei mais leve, tentarei florir mais graça e terei telas cheias de dentes - e sorrisos.

-E você consegue? Quantas vezes, e cada vez que muda o tom você perde o passo, você pàra e fica olhando seus pés, tentando entender se foram os saltos, ao invés de se concentrar e voltar à dança, à festa, ao frisson.-É, talvez eu não saiba como. Mas preciso de você (estende as mãos).

-A verdade é que acostumei aos seus tropeços (segura-lhe as mãos).

Olham-se demoradamente. Porque o coração tem razões que a própria razão desconhece.

O nome dela é Rayanne: passem lá!

terça-feira, 20 de junho de 2006

O que me faz feliz... ou como alguém tão longe pode aquecer o meu coração

Olha o que eu ganheeeeeeeeeeeeiiiiiiiiii!

Da minha, da sua, da nossa Roma Dewey!!!

"Poema rapido pra Bela

Bela porque tem do novo
a surpresa e a alegria.
— Bela como a coisa nova
na prateleira até então vazia.
— Como qualquer coisa nova
inaugurando o seu dia.
— Ou como o caderno novo
quando a gente o principia.


— E bela porque com o novo
todo o velho contagia.
— Bela porque corrompe
com sangue novo a anemia.
— Infecciona a miséria
com vida nova e sadia.
— Com oásis, o deserto,
com ventos, a calmaria.

(safadamente adaptado de "Morte e vida severina",
o Auto de Natal Pernambucano de
João Cabral de Melo Neto)"

Minha querida,
eu disse 'pessoalmente' como me senti.
Pra falar do que eu pensei, não sei se vale a pena.
O poema é um pacote completo de elogios lindos e o seu post inteirinho caiu como uma luva. Apesar de continuar perguntado, não sei mesmo como responder e continuo achando bom demais me surpreender comigo... E com você e com os outros, tão espelhinhos e tão estranhinhos, ao mesmo tempo, o tempo todo.
Até porque, como dizem nosso parentes nordestinos: "Eu sou eu, jacaré é bicho d'água!"
hahahahahaha
'Brigada de verdade, do fundinho do meu coração.

ps: Amore, se eu te contar do jeito como 'iluminou' meu dia, minha cabeça e meu espírito, meu coração...e justamente hoje...ai ai. Além do siricotico plus, é óbvio!!!hahahaha


***

"Fragmentos, sim, mas não pedaços arruinados."

Minha mania de ler até jornal velho e rótulo de biscoito recheado me impede de descobrir a autoria dessa frase, mas isso não importa, na verdade. Eu fiquei com essa frase na cabeça, depois que a Roma escreveu tão bem sobre a impossibilidade de me definir completamente aqui. Nem mesmo sei se esse espaço serve à isso... mas me dei a tarefa de reler minhas coisas desde o comecinho e, talvez sirva, sim. Como tentativa, como esforço de reportagem, como uma maneira de, depois, conseguir localizar no tempo como e quem eu sou ou fui. Onde eu vivia, com quem por perto. Como eram as influências do meio, o que estava acontecendo na minha vida.

E cheguei à definição de um diário virtual. Não é isso?

Não. Não é. Mas se não é, eu caio na velha discussão 'pra que serve um blog' e coisa e tal. E não é isso tb. O ponto é o que fica de mim aqui. O que eu vejo em mim, o que eu deixo de mim pros outros.

São esses fragmentos, que eu não estranho, pois me acostumei a tê-los, vê-los, recebê-los e mostrá-los. Assim, pedacinhos de mim. Que não perderam a utilidade, não deixaram de ser. Não são estilhaços inúteis, não.

São pecinhas de um grande quebra-cabeça que eu mesma ainda não dei conta de montar. E acho tão bom que isso estimule mais alguém a tentar!

Fico feliz em ter vocês aqui, que me olham assim, como eu desde o princípio avisei que seria, em pequenos pedaços coloridos: caleidoscopicamente.


Rominha, mais uma vez, Merci!!!!

sexta-feira, 16 de junho de 2006

see ya

Brasileiros ganham 'Nobel da alimentação'
(BBCBrasil)

Dois brasileiros e um americano compartilharam o Prêmio Mundial de Alimentos, anunciado nesta quinta-feira, pelo trabalho que desenvolveram na região do Cerrado.

Os vencedores foram o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, o ex-diretor técnico do Centro de Pesquisas do Embrapa Edson Lobato, e Colin McClung, pesquisador do Instituto Internacional de Pesquisa, dos Estados Unidos.

O prêmio é um dos mais conceituados na área e visa premiar contribuições variadas para obter avanços na qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo. A premiação foi anunciada durante uma cerimônia no Departamento de Estado americano.

O Prêmio Mundial de Alimentos foi criado por Norman E. Borlaug, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1970. Segundo Barlaug, o desenvolvimento do Cerrado foi "uma das maiores conquistas da ciência agrícola no século 20".

Benefícios econômicos

Segundo Kenneth M. Quinn, o presidente da Fundação Prêmio Mundial de Alimentos, o trabalho dos vencedores do prêmio "ampliou a produção agrícola e ajudou a melhorar as condições econômicas e sociais no Brasil".

De acordo com os organizadores, Lobato foi o responsável por projetos de avaliação da fertilidade do solo e produtividade agrícola do Cerrado.

Paolinelli ajudou a criar a infra-estrutura financeira e institucional que permitiu que a produção de gado e de cereais florescesse na região e McClung, ainda nos anos 50, realizou um trabalho pioneiro de fertlização do solo no Cerrado.

Lobato e Paolinelli são os primeiros brasileiros a receber a premiação.

Segundo os organizadores do prêmio, a dupla brasileira e o pesquisador americano "exerceram um papel vital em transformar o Cerrado - outrora uma região de planífices inférteis - em uma terra altamente produtiva para o cultivo de grãos".

O Cerrado ocupa mais de 20% do território brasileiro e está distribuído pelo Planalto Central Brasileiro, nos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, abrangendo 196.776.853 hectares.

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade.

A região conta com a presença de diversos ecossistemas e uma riquíssima flora com mais de 10 mil espécies de plantas. Sua fauna é formada por 837 espécies de aves e 67 gêneros de mamíferos.

A cerimônia de entrega do Prêmio Mundial de Alimentos será realizada no dia 19 de outubro de 2006, na cidade americana de Des Moines.


***


Então, aproveitando a deixa e, antes que tudo isso aqui, tão pertinho de mim, vire um imenso pastão...ou uma enorme área produtora de soja...

"I'm going to go downtown", como dizia mi cumpañera de quarto nas ôropa, só pra sinalizar que ia sair de casa, mesmo que fosse pra muito longe e não fosse pra downtown nenhuma.
ou
"se alguém perguntar por mim, diz que fui por ai" ( quem disse isso assim mesmo?)
ou
"ela disse Adeeeeeeus!", como diria Herbert
ou
Pessoamente falando...
"Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu."

Vou me para a Chapada, minha terra, meu terreiro, meu pedaço de cerrado, meu templo, onde sempre que vou me batizo... e volto...INTEIRA.

See ya, beibes.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Updating

Joguinho palha. 1 X 0...pobreza, viu?!
Eu tinha apostado no bolão que daria 2 X 1...tava bom, não tava?

Pois, dizem os meus amigos entendedores de futebol que foi melhor assim porque a Austrália é muuuito, mas muuuito melhor do que a Croácia e, se a gente vencesse por larga margem, os meninos do Brasil iam ficar de salto alto. Ah ta. E saldo de gols é uma palavra que diz nada, né?

Ah e os comentarista de futebol, cruzes...Quanto raciocínio rococó! Credo.
O contra-cheque deles deve vir em porcentagem sobre bobagens proferidas por minuto.

Começaram compadecidos e econômicos falando sobre o Ronaldo e terminaram quase mandando o cara tomar um Viagra, um controlador de apetite e um antidepressivo! hahahahaha

***

Noite passada eu sonhei com um lugar muito familiar, mas de manhã já não conseguia nomear. Achei gostoso o sonho, apesar de melancólico, em alguns momentos doloroso, mas era lírico, poético, meio etéreo...lindo!
No meio da correria da tarde, antes de começar o jogo, como quem não quer nada, me vi ali passeando de novo e a memória recuperou definitivamente o nome do lugar: era uma praia afastada, depois de Itapuã, a Pedra do Sal. Acho que a última vez que eu andei, como no sonho, por aquelas areias, até passar debaixo do arco do Farol, eu devia ter uns 15 ou 16 anos. Com toda a calma, toda a falta de compromisso que só as férias de verão me traziam.

Não sei bem qual era o mote, mas ganhei de presente de mim um resto de dia flutuante.

***

Acorda às 5h, pula da cama, bota a água pra ferver, toma um banho rápido, passa um café ainda de roupão. Corre pro quarto, veste uma roupa, come uma fruta, bota a mesa do café da manhã pros meninos. Acorda o mais velho, passa batom e perfume, coloca os brincos, anéis e o relógio. Beija o filho e voa pro carro. Trabalha, trabalha, trabalha, trabalha. Se aborrece, trabalha, dá risada, trabalha, trabalha. Corre, passa no supermercado, pega o filho no colégio, corre pra almoçar em casa. Beija o caçula, respira fundo o cheirinho da casa e deseja um restaurador de odores igualzinho ao do Jimmy Nêutron. Come saladinha...amando cada pedacinho. Toma um suco de limão delicioso. Sorri feliz pros filhos. Olha no relógio e lembra da reunião das 2h e tem vontade de chorar, mas levanta, escova os dentes e vai. Pega um calor senegalês na rua, diverge, discute, perde a paciência e as estribeiras e briga com o sócio...que be-le-za! Levanta, toma água, pede um café, respira fundo e volta pra remendar o estrago. Perdoada. Satisfeita. Corre pro carro...Ai, meu Deus, tem jogo da seleção! Voa pra casa, pega os filhos, demite a babá, vai pra casa do amigo, encontra mais um bando deles. Torce, xinga, pede, reclama, se delicia com comidinhas especiais e uns chamegos. Termina o jogo. Vai à casa da sogra que está carente, janta com ela, chega em casa depois das 9h30, morta de cansada e...ganha uma insônia! Êêêê!

Ameaça à internet livre

Bom dia!

Este é o editorial do Estadão de hoje:


Ameaça à internet livre

No ano passado, coerentemente com a política do governo de Bush de colocar os interesses do Big Business em primeiro lugar, a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC, na sigla em inglês) cometeu uma enormidade que passou algo despercebida do grande público - no país e no exterior. O órgão que regula a indústria da comunicação americana, em sentido amplo, simplesmente pôs abaixo o princípio graças ao qual a internet se tornou o que é: o espaço mais livre já concebido pelo homem para a disseminação instantânea de informações, idéias, expressões culturais, facilidades de comércio e formas de entretenimento.

O princípio que surgiu com a internet e a FCC implodiu é o da chamada "neutralidade na rede", que obriga as empresas de telefonia e televisão a cabo, que abrem aos interessados as portas do sistema (via provedores de acesso) e administram o tráfego no seu interior, a dar a todas e quaisquer mensagens que por ele circulem, geradas por provedores de conteúdo (sites e blogs) e usuários de correio eletrônico, tratamento técnico rigorosamente igual. Ou seja, além de manter o livre fluxo da comunicação online, provedores e teles devem garantir que tudo na internet trafegue com a mesma rapidez, sem privilégios de espécie alguma.

A mudança aprovada pelos fundamentalistas de mercado da FCC permitirá a tais empresas criar pistas de alta velocidade para as mensagens de quem lhes pague o equivalente aos pedágios nas estradas físicas. A questão foi parar no Capitólio. A Comissão de Comércio do Senado americano está para decidir se acaba, ou não, com "a tecnologia livre e aberta que fomenta a inovação, o crescimento econômico e a comunicação democrática", conforme a apropriada caracterização dos professores Lawrence Lessig, de Stanford, e Robert McChesney, de Illinois, em artigo para o Washington Post, transcrito segunda-feira neste jornal sob o título Nada de pedágio na internet.

Considerando o pantagruélico apetite por lucros das megacorporações do setor, como AT&T, Verizon e Comcast, e a influência desmesurada dos seus lobbies em Washington, não será surpresa se o pior acontecer - a menos que o clamor da "sociedade em rede", para usar o termo cunhado pelo sociólogo catalão Manuel Castells, impeça os congressistas, neste ano eleitoral nos Estados Unidos, de tomar uma decisão funesta que repercutirá no mundo inteiro. "Sem a neutralidade da rede, a internet começaria a ficar parecida com a TV a cabo", comparam os professores Lessig e McChesney. "Meia dúzia de grandes empresas controlarão o acesso ao conteúdo e sua distribuição (grifo nosso), decidindo o que você vai ver e quanto vai pagar por isso."

Contra a possível apropriação da internet pelas gigantes da telefonia e da TV a cabo - aprofundando o processo liberticida de concentração da mídia global, principalmente nos Estados Unidos, de que já participam -, uma das vozes mais eloqüentes que se fizeram ouvir no Senado americano foi a do matemático e cientista de computação Vinton Cerf, de 62 anos, um dos principais criadores, se não o principal, da internet. "As telecoms querem nos impor um modelo do século 19 no mundo do século 21", diz ele, citado pela revista The Economist. No modelo velho, o usuário pagava por chamada telefônica ou por correspondência despachada. No modelo novo, os usuários, sejam colossos multinacionais ou pessoas modestas, apenas pagam pelo acesso à rede. O preço varia conforme a velocidade da banda utilizada. Não há despesas de transporte ou de entrega.

Se prevalecer a lógica do Big Business, adverte Cerf, "cada vez que eu passar um e-mail, terei de pagar por isso". E não é que as operadoras de telefonia ou cabo estejam propriamente passando necessidades com o atual sistema de assinaturas, o pagamento de um fixo mensal aos provedores de acesso, que garante a preciosa "arquitetura aberta" da rede. Se esse sistema desaparecer, não apenas estancará ou se reverterá a tendência de diminuição da exclusão digital no mundo, mas também estarão criadas as condições para o controle político-econômico da internet.

Instalados nos postos de pedágio da rede, os magnatas do setor poderão discriminar financeiramente sites e blogs, valendo-se dessa inédita modalidade de poder de polícia sobre o que circula na quase sempre livre autopista da informação.

terça-feira, 13 de junho de 2006

Bobajadas Tabajara



Beths querida, olha isso:

O longa de animação Carros dos Estúdios Pixar foi o campeão de bilheteria deste fim de semana nos Estados Unidos. O filme arrecadou US$ 62,8 milhões (cerca de R$ 142 milhões) nos três primeiros dias de exibição, a terceira melhor estréia da história da companhia depois de Os Incríveis e Procurando Nemo.

Ah, e eu que nem sabia que tinha um revival do cara, descobri que vem ai o novo filme de Bryan Singer, estrelado por Brandon Routh (o mocinho da foto ai em cima), que assumiu o papel que trouxe fama ao ator Christopher Reeve, morto em 2004, o SUPERMAN.
Singer decidiu não reinventar o personagem, que manterá o uniforme usual azul e vermelho, com capa. O diretor dos filmes X-Men disse que, em sua versão, o super-herói será "um ícone muito romântico", bonito, virtuoso e vulnerável. E como estava rolando uma polêmica das boas sobre a masculinidade do mocinho em revistas espacializadas e no Los Angeles Times, o diretor afirma categórico: SUPERMAN NÃO É GAY!

hauhauhauhauhauuah
Achei esse tititi engraçadíssimo, porque eu tinha uma memória mui máscula do Super... mas, depois que eu vi a cara do novo ator, ficou fácil compreender.

SUPERMAN, o filme estréia nos Estados Unidos no dia 28 de junho.

***

Lu, essa é pra vc, ó:
Pitt e Jolie vão vender fotos do bebê.
Por uma causa nobilíssima, diga-se de passagem.
A Agência que levou o contrato do casal 20 foi a Getty Images!

***

É hoje que começa finalmente a COPA pra nós!
Os meus meninos já estão dormindo e acordando com a camisa oficial há dias, o que me obrigou a lavar as pobrezinha ontem à noite pra que eles possam usá-las no jogo mesmo!
E vocês viram a República Tcheka, ontem?
meninoooo, que bolão que os caras tão jogando, hein?!!!

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Falando em bater bolão... ou melhor, em não bater bola nenhuma...cês viram a Conveção do PSDB em BH?
Cês viram quantas palmas e quanta gente ouvindo o Alckmin?
ô gente... ele vai ter que ganhar um novo apelido. Chuchu tem em tudo quanto é feira, em qualquer hortinha de fundos... é muito popular, sabe comé?
Fundinho de Alcachofra caia melhor pro mocinho.

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Eu ando sumidíssima...eu sei. C'est la vie. Tá tudo andando bem: a rotina, as crianças, muito trabalho (Thanks God!)...afan, falta de tempo e de paciência me tiraram daqui por uns dias, mas here I am. Só vim falar umas bobagenzinhas, pra não perder o costume.

terça-feira, 6 de junho de 2006

Entoando...

...os 5 mandamentos do Reiki...
Só por hoje, não sinta raiva e não fique zangado.
Só por hoje, abandone as preocupações.
Só por hoje agradeça as bênçãos.
Só por hoje, faça seu trabalho honestamente.
Só por hoje, seja gentil com o próximo e com todos os seres vivos.
..."módi" não garguelar ninguém!

Mulheres leiloadas


LONDRES, 5 JUN (ANSA) - Jovens mulheres estrangeiras estão sendo leiloadas nos aeroportos britânicos para prostituição, segundo informou hoje um representante da Procuradoria britânica, o Crown Prosecution Service (CPS).
"A criminalidade nos aeroportos está em crescimento constante e nas áreas das escalas abertas ao público são organizados leilões de escravas por parte de gestores de bordéis, que vêm procurar mulheres para levar para a prostituição", afirmou Nazir Afsal, diretor do CPS no oeste de Londres, às vésperas de uma conferência sobre a criminalidade nos aeroportos, que acontecerá na próxima segunda-feira em Londres.
Um leilão deste tipo, por exemplo, foi organizado na sala de chegada do aeroporto de Gatwick, no sul de Londres, em frente a um café, segundo informou um porta-voz do CPS. Outros leilões foram realizados nas escalas londrinas dos aeroportos de Heathrow e Stansted, entre outros aeroportos britânicos.
Segundo o CPS, os traficantes vendem as jovens mulheres no momento em que chegam ao solo britânico, vindas principalmente de países do leste da Europa.
De acordo com os últimos dados disponíveis do Ministério do Interior, há cinco anos havia 1.400 mulheres vivendo em estado de quase escravidão e sendo obrigadas a se prostituírem na Grã-Bretanha.

sábado, 3 de junho de 2006

Sábado Solar

"Dia de luz, festa de sol"
...nada como um sábado assim depois da tempestade!



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Peguei meu filho caçula ontem no meio de uma discussão sobre Deus. Exaltado, ele falava alto e gesticulava muito, irritado mesmo.
Uma criatura de 4 aninhos...ai ai.
A primeira frase que eu peguei foi: “Se Deus não existisse, você não tinha nem nascido”. Pra, em seguida, completar: “Pára de falar essas coisas. Deus não é mal, não é bandido, não faz mal pra gente, não. Ele é legal e carinhoso e gigantesco* e azulzinho.”
*Carinhoso pra ele é tudo que é macio e confortável, como uma roupa de bebê, uma blusa de frio com pelinhos ou um edredon. É esse o adjetivo que ele elegeu pra essas coisas.
E ele não fala pequeno nem grande, mas gigantesco e minúsculo!
Óia a audácia da pilombeta!

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Ó, o povo tá que me pede opinião sobre o Código da Vinci, o filme.
Nem sei mais o que dizer...

É que Pandorinha é muito mais douda do que a cabecinha dos muy bien pagos produtores de Hollywood.

É entretenimento, ficção, é bem feitinho, pra quem não leu.
Pra quem leu, o filme perde em cenário, em figurino (a roupitcha da francesinha e ela-mesma- em-si são a coisa mais sem graça do planeta!), em trilha sonora, em argumento.
Anfan, os caras não criaram nada demais.
Basta sair com uma câmera pela Europa que vc acha as locações todas. Inclusive, filmar em Paris e Londres não é nenhuma façanha pra um diretor de fotografia razoável. Com exceção das cenas de antigamente que devem ter dado um trabalhinho...tá, eu admito.
E cá pra nós, o Langdon merecia um atorzinho com mais sal, sex appeal e tals (e sem aquela chapinha, FOR GOD SAKE!) ou eu que erotizei por conta própria?
Mas tem ele, o Mckellen, arrasando, as usual, como vilão!

Eu normalmente gosto muito dos vilões. Deve ser minha queda por bad boys.
Só se salva o herói mais lindo dos últimos tempos: Wolverine. Uh lala!
Esse eu ainda vou ver.
Bora?

Ah, era do Código que eu tava falando, né?
Então...
Leu o livro? O filme é razoável.
Vc não leu? É bom...zinho.
Levando-se em conta as duas questões, é medíocre.

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Um amigo disse que eu sou careta (no sentido entorpecente da palavra) porque eu não consigo me cansar das minhas personagens internas, que meu discurso interior não tem uma só voz, mas duzentas. Daí, não preciso de nada pra mudar o canal. Não há monotonia na minha cabeça (Pandorinha, lembra?).

Eu emudeci (externamente, eu quero dizer). O complicado é conseguir calar todas elas ao mesmo tempo.

Eu digo, em minha defesa (porque ser careta carece de explicação!), que o meu casting particular é animadíssimo e nunca me deixa só. Além é claro de um Hitchhiking básico que rola.

Mas eu tô instalando uma tecla MUTE.
Testes iniciais têm surtido efeito.

E depois do silêncio...Quem sabe se aos 40 eu não viro doidona?!
hahahahahaha
Não perca as esperanças Viking Boy!

sexta-feira, 2 de junho de 2006

Madruga...


Acordar no meio da madrugada absolutamente gelada dessa cidade, olhar pra fora e ter a certeza de que estou no meio de um planeta abandonado. Sentir o vento frio da noite e tentar compreender o porquê de ter ido dormir com essa roupinha de boneca. Aguçar o ouvido e os olhos na vã tentativa de encontrar um sinal de vida. Sentir fome e preguiça, sede e medo de levantar da cama...pânico só de imaginar o contato gélido de qualquer coisa da geladeira nos meus dedos. Ver os filhos dormindo o melhor dos sonos e morrer de inveja.

Isso tudo é normal pra mim, ultimamente.

Mas, tentar compreender o que eu acabei de sonhar, quando em meio a uma praia - dona de areias movediças negras, com um sol Daliniano que escorria no mar - eu caminhava calmamente descalça, como numa propaganda de margarina, e olhava em torno, absolutamente só, como se aquele fosse o quintal da minha casa, enquanto a outra eu (a que está semiconsciente, sonhando naquele momento) morre de agonia e pânico...meu bem, o máximo que eu posso dizer é que “o sonho representa principalmente o drama histórico que o ser humano vivencia em determinada época, sendo a essência do sentimento que predomina na alma da pessoa”.
Entendeu?
Então, me manda um email explicando tim-tim por tim-tim?

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Não, não ligue a televisão. Isso...pegue o seu livro, tome uma xícara de leite morno. Travesseiro muito alto me deixa toda dolorida, melhor não. Cadê aquele edredon pesado que eu adoro? Preciso achá-lo amanhã. Tem feito muito frio nas últimas noites. Se eu deixar essa luz acesa, vai ficar assim até de manhã. Melhor apagar antes de dormir. Esse lado da cama é melhor. Bem melhor do que o que eu costumava dormir. Pra que mesmo eu quero tanto travesseiro? Amanhã vou guardar uns 2, pelo menos. Essa estante ta me dando nos nervos, tenho que mudá-la de lugar. Meus pés estão gelados, porque demoram tanto pra esquentar? Ah, não, a janelinha basculante ta meio abertinha, por isso to com tanto frio. Que horas são?

Preciso fazer uma proposta muito boa praquele hotel amanhã, tenho que ligar pros meninos. Será que vai dar pra gente se encontrar de tarde? Minha avó...será que melhorou? Ai, nem quero falar nesse assunto. E se eu pudesse viajar agora, pra onde eu iria? Ai meu Deus, tenho que levar meu filho pra terapia às 4h, a psicóloga mudou o horário, não posso esquecer. Amanhã é dia de fazer compras, ah não. Aquela criatura adora me provocar, vive num morde-assopra que não tem quem agüente. Tenho que conseguir falar com ele hoje, não é possível! Que coisa horrível a história da ameaça...ai que ódio do idiota! Que horas são?

Saudade...será que eu to viajando muito? ...vou ter que tomar água, ta muito seco mesmo. Não posso esquecer o planejamento. Vamos ter que organizar uma logística inacreditável! Mas o projeto é demais, fala sério! Todo mundo adorou. Ô, coisa boa! Como é possível me lembrar desses detalhes depois de tanto tempo? Ai ai, cheiro é um problema ou uma dádiva. Hum, vontade de Sukiaky...vou providenciar. Eita, não é que tinha mesmo um aquário cafonézimo lá. Nunca tinha visto aquário cafona...o mau gosto tem um poder sobrenatural, né, não? Hahahaha Os caras inventaram samambaias de plástico com glitter??? Pobrezinhos dos peixinhos!! Eles vão achar que tão numa rave eternamente. Ai, eu tenho que retomar a Hilda Hilst, aquele “Caderno Rosa” é punk! Que horas são?


Que diabo de sonho foi esse? Tô mobilizada, eu sei. As meninas ‘tão se acabando! Final de semana tem festa! O Porão é amanhã? Já? Cara, ‘tamos em junho. Pra que serve tanta memória? Podia trocar de HD, né? Como é mesmo o nome da autora? Ainda bem que tem muito trabalho bom pela frente. Ih, vai que ele tem febre de madrugada...melhor botar ele aqui pra dormir comigo. Mas daí o outro vai acordar e ver que dormiu sozinho no quarto, melhor botar ele aqui também. Agora, ta tudo bem. Hum, como ta quentinho...Boa noite. Ah, não...Bom Dia pra você também.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Répi bÃrfdei tu iú!




Olhem bem...de pertinho...tão vendo?

Pois é. Essa criatura ai é a Danae.

Ela anda meio bola murcha...por que?

Mili coisas a afligem, até certo ponto, com razão, portanto.

Só que ela é uma sujeita da maaais alta qualidade!

Candanga descendente de gregos, com um pé no samba de raiz outro no trance, uma risada deliciosa, um coração muuuito maior do que os airbags naturais que Deus lhe deu (olha a invejinha despeitada!), mais fiel do que cão-guia, animada que só ela, inteligente, linda( como vocês podem comprovar!), bem informada, antenada, competente, sensível e adoraaaaaaaada pro todas nós.

Hoje é aniversário dessa coisica!

E eu, amore, te mando esse check list básico, pra vc me entregar no próximo ano, com todos os ítens completos, visse?

São os meus desejos pra vc:

1º: no more ziquiziras.
2º: um sujeito excepcional (lindo, fiel, gentil e tarado, segundo a filósofa/sexóloga superconceituada Rita Leenossaura)
3º: ar puro e coração contente
4º: bolsos cheios, conta vitaminada, seu gerente babando seu ovo
5º: amigos lindos, fofos, fiéis, cumpañeros, AMANTEIGADOS!
6º: Poesia, beleza, inspiração para sempre, amém!
7º: "Andar com fé que ela não costuma faiá!!"
8º: e...sai dessa @#$%* de dieta e vamo chutar o "barde", pô!!!!


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Roubado dele...Ele mesmo!

"No sonho, sorríamos, no sonho éramos nós dois para sempre e um dia. Tu, esquecida de tantas ingratidões, eras o mais puro dos pecados. Eu, vivendo o momento em que o homem prova a si mesmo ter um pouco de eternidade, olvidava antigos dissabores, as noites sofridas, as lágrimas caídas, a dor."

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Vai ao cinema ou à locadora, benhê?!
Passa primeiro!

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E ó o que eu li hoje.
Caiu como uma luuuva!
ai ai