terça-feira, 12 de setembro de 2006

Em pedacinhos


Eu preciso ficar só
Ele me pede: Vem...
Eu digo que só sei me achar no meu turbilhão solitário.
Junto eu me perco em tramas e pernas alheias.
Ele insiste: Vem comigo.
Eu teimo em trilhar só o labirinto do meu abandono.
Sofro e choro, até quero colo, mas quero mais bem a mim.
Inquiro: Entende?
Ele firma: Vem agora, basta!
Eu viro as costas, sigo em frente.
Argumento que o único cavaleiro do meu sofrimento sou eu.
Que ele há de ser partido, quebradinho em pequenos pedaços.
Quem sabe assim desmontado, se perca, não mais se junte e desapareça.
E as partes e o todo são meus, não sei doar dor.
Ele chora: Veeeem...
Eu persisto e parto.
***
Antes que se assustem...eu já estive assim...não mais, honey!
I'm fine!