quarta-feira, 12 de outubro de 2005

Nos jornais...

E eles descobrem o culpado pela volta da aftosa: o superávit primário!
hauhauhauhauha
Em outras palavras, eles mesmos!
Agora, que se cumpra o pedido de Lula: "penalidades para os responsáveis por eventos dessa natureza”.
hahahahaha
E perdendo 8 clientáços das nossas vaquinhas, cumé que fica?

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E vem cá, torcida da urucubaca foi demais, hein?
Cês viram?
Coisa fina, de presindente fino, uma be-le-za!

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E olhem o hilário novo código de proteção ao animal, do estado de São Paulo:

1. cria a categoria de animais “filantrópicos”, que vivem em habitats urbanos, englobando ratos, baratas, cupins.

2. veda manter animais, qualquer um deles, em local sem asseio ou privado de ar e luminosidade. Significa limpar os esgotos com creolina, arejar os lixões.

3. obriga os municípios a fixar os limites de carga para veículos com tração animal, proibindo prender animais na traseira, muito menos na cauda dos outros.

4. fixa a jornada de trabalho para animais de tração em, no máximo, seis horas. Comparando com a CLT, para humanos, óbvio, está uma mamata.

5. proíbe atrelar no mesmo veículo de tração animais de espécies diferentes, como, por exemplo, um burro de carga e uma égua, pois sabidamente são muares e eqüinos.

6. impede conduzir animais, por qualquer meio de locomoção, de mãos e pés atados, nem de cabeça para baixo, o que se aplica para captura de cães raivosos.

7. veda privar animais da liberdade de movimentos, o que certamente extingue os confinamentos bovinos, a suinocultura, as granjas de ovos e frangos, a criação de codornas.

8. impede submeter os animais a condições reprodutivas artificiais, acabando com a inseminação de vacas, transplante de embriões, tornando sem sentido a evolução tecnológica da pecuária.

9. proíbe submeter os animais a processos medicamentosos que levem à engorda, o que vale tanto para hormônios de crescimento como para remédios contra vermes.

10. condiciona a experimentação animal ao compromisso moral do pesquisador, firmado por escrito, responsabilizando-se por evitar sofrimento mental, sim, mental ao animal. Vai saber como.


Tá bão procês?