quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Tem alguém ai???

Então, eu fiquei quase uma semana fora.
Desde casamento dentro de uma Oca Ianomâmi (lindo de doer e depois eu conto) até filho com febre por 3 dias eu passei.
Isso sem falar em coisas mais de dentro.
Nesse ponto me peguei com uma frase na cabeça que não sabia de onde tinha vindo e fiquei encafifada mesmo, por uns dias, até voltar pra casa e começar a revirar os últimos livros que li. E achei!!!
Coisa boa quando a memória falha pero no mucho e ainda consegue indicar o caminho, né mesmo?

A frase que tava boiando no meu pensamento é essa em negrito.

“Jenny: - Minha querida, o amor nunca é uma dependência, é uma abundância e parece que nós continuamos a viver o amor por carência. Metemos no amor tudo o que não sabemos onde meter.

Natália: - Sim, já sei: metemos no amor a solidão, a afirmação pessoal. (...)”

Isso é avó e neta conversando em “Nas Tuas Mãos” de Inês Pedrosa...

***


Coisas ma-ra-vi-lho-sas por email:

“Dear, I am really fine, my life is great to me.
In fact, I simply love the roads, u know?
I have my goals but I love the roads and each step that leads me there!”

(ai ai!)

***

Volto sabendo que estamos livres de Severinos e Nonôs, mas que terminamos tendo que abraçar Janenes e similares...

Esse povo ainda não se deu conta do alto índice de contágio dessa praga?

Já, né? Eu que inda sou besta...

***

Aaah fiquei triste com a morte do “Ô, cridê!”.
E indignada com o enfarte fake do Bob Pai pra tentar se livrar do xilindró... abandonando Bob filho lá, ainda por cima.
Mas já soube que ele foi devidamente “adevorrrrvido” hoje. Ah bão!

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A criatura sem nome, sem destino e que provavelmente não tem família, hoje abre a boca e chama um outro de fobofóbico.
Eu fiquei pasma por uns minutos e fui tentando desvendar o monstro: medo de medos...será?
Não resisti ao dicionário e ta lá: quem tem medo dos próprios medos.

Pra mim, superlógico, tudoaver, parfait, n’est pas?

Levei o verbete bem copiadinho, encaminhei por email, pra não deixar que a criatura repetisse essa coisa miserável na frente de uma pessoa mais culta do que eu.

Ele quis dizer que a pessoa tinha problemas com a luz, sabe come?
Fotofóbico.
E não teve Cristo que o convencesse de que era esta a forma correta.

Depois, bateu o pé e desdisse...tipo: ele é um medroso mesmo. Não era de luz que eu tava falando, era de medo de sair pra rua, de viver a vida...


Sei, sei.

Na hora era tudo uma questão de óculos escuros, beibe, or am I drunk?