Resolvi ficar de molho e passar o domingo a base de filmes,
Recebi um telefonema dilícia, melhor que qualquer paracetamol
Filho mais velho ficou aqui, tomando providências e me paparicando, enquanto o caçula foi literalmente seqüestrado pelos avós maternos (si, mi papa y mi mamacita).
Cadela Gaia (foto) dorme o sono dos justos, já que a coisica é notívaga e só sabe ficar naquela cama enquanto há sol. Depois das 2oh, meu bem, fuja. Ela jura que é uma gata e fica pulando com aquela ‘leveza’ assombrosa nos colos mais desprevenidos ao redor. Isso sem falar que ela teima em passar por debaixo das minhas pernas, se enroscando, como se tivesse algum molejo de felina...ai Jesus...criatura mais mal-ajambrada, viu?
O primeiro que eu vi foi um com Johnny Depp e Juhn Turturro: A Janela Secreta. Um suspensezinho light demais pro meu gosto. Até quase o final eu não tinha entendido porquê, como, de que forma o lindinho do Depp tinha topado aquele papel.
Até a parceirinha dele no filme é um lixo! Loirinha e talz...corpitcho ok, mas acting like a watermelon. O Turturro é sempre ótimo, o Depp tumém...mas o filme deixa muito a desejar.
Depois eu soube que era baseado num livro do Stephen King e matei a charada do meu desamor.
Passemos ao próximo.
Sleeping Dictionary – Dicionário de Cama, em português, ó que lindo!
Tem Bob Hoskins e Jessica Alba seminua all the time. Ela é um esplendor, né?
Ave Maria!
Interessantinho, no máximo. Fotografia linda! E só.
Peguei Tempo de Glória, que eu ainda não vi, porque alguém (Oi, Dé!) me disse que era o melhor épico ever (Oi, Lu!), ai eu tive que pegar.
Até agora, o mais delicioso de todos e que eu ainda tô sob o impacto é The man who wasn’t there, dos Irmãos Cohen. Com o charmozérrimo ex da bocuda mais linda do mundo, Billy Bob Thornton, e Frances McDormand, a ganhadora do Oscar por Fargo.
Tudo acontece na década de 40, o que quer dizer que as roupas são divinas. Em PB, a primeira cena na barbearia é um luxo! Uma luz inacreditável! Assim como a do Billy entrando no banheiro, quando a mulher toma banho de banheira.
Fiquei chocada, porque tinha muito tempo que eu não assistia a um filme em Preto e Branco.
Ai a gente vê como as cores distraem, enganam, até disfarçam um roteiro não muito bom.
É a história de um cara que é barbeiro, trabalha na barbearia da família da mulher, com o cunhado que é o herdeiro do negócio da família italiana da moça. Mas ele queria mesmo era ser qualquer outra coisa: dry washer ou empresário da menina que toca piano (ah, é a Scartett Johansson.), whatever, ele queria mesmo é ser outra pessoa, boto fé. Aliás, o roteiro e a fotografia desse filme valem à pena. Recomendo.
Olha, o diretor de fotografia se chama Roger Dearkins e foi o mesmo que fez 1984.
Faltava pouco, agora, fiquei fã dos malucos dos Cohen...eles acham graça em tudo nessa vida - vide a entrevista dos dois que vem no DVD. Mas eles são estranhos...como quase tudo que eu gosto. Durante a entrevista, um sentado ao lado do outro e, quando um fala, o outro olha pro entrevistador e não pro irmão que ta falando. Eu hein?! Mas eles têm aquele humor negro embutido que é um néctar pros meus ouvidinhos cansados de pastelão.
Eu não disse que voltava?
Voilà!
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