Oi, gente!
Um 2006 Duca pra todo mundo!
Um ano novo de verdade, nas aspirações, desejos, esperanças e probabilidades e nas coisinhas internas de cada um. Meu novo jargão é "3.4 turbodiesel: eficiente & poderosa pras boas coisas e beeeem econômica pras adversidades". ;0)
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Brasília nessa época é uma cidade propícia pro acasalamento, namorico, pras atividades "into the room", podendo alcançar a incrível variante de "over the table, with the windows well closed" e sem as crianças em casa, obviamente. O problema é para onde mandá-las, já que os parques e clubes ficam desertos nesse clima de inverno e de convites para shopping, eu declino. Agora, se a pessoa anda desacompanhada a dica é ler, assitir, escutar e matutar até mais não poder. E ainda, cozinhar, comer, dormir e tomar banho quente de banheira (única atividade aquática possível na temporada). E se você só tem como companhia o seu filho de recém completados 4 anos, minha filha, você fica retardada na tentativa de consolar o pequeno sem atividades ao ar livre e entra de corpo e alma nos jogos, livros, filmes e brincadeiras infatis, sem mencionar a música (depois de cantar "Punct Plact Zum" 33 vezes a plenos pulmões)... a sensação é que você é uma criatura mais feliz, mas o cérebro deu uma encolhidinha básica.
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Bom voltando à vida adulta, eu li a coluna dele hoje e senti que tinha que me retratar. Normalmente tenho algumas reticências sobre o que ele escreve, mas esse filme é muito bom e a comparação foi muuuito feliz!
E tem mais, eu ando aplaudindo de pé o cinema "from outside North America", a não ser em casos óbvios de megaultraproduções a la Narnia, King Kong e os desenhos PixelXDisney. Porque se você não tem um cérebro e tudo o que deseja é um entretenimento multimilionário, voilá, é o que você terá vindo das terras do tio Bush.
Clóvis Rossi na Folha de SP, hoje:
O jogo de Lula e Arcibel
SÃO PAULO - O médico-psiquiatra Daniel Barros, do Núcleo de Psiquiatria Forense do Instituto de Psiquiatria (Hospital das Clínicas de São Paulo), analisa a possibilidade de recandidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à luz do filme "O Jogo de Arcibel", do argentino Alberto Lecchi.Não vi o filme, mas o leitor esclarece que se trata da história de Arcibel, preso injustamente num fictício país latino-americano chamado Miranda, governado por um ditador.Arcibel inventa na cadeia um jogo tipo "War", que disputa com seu companheiro de cela, Pablo, até que este foge. Pablo passa a usar as táticas do jogo na guerrilha contra o ditador, até derrubá-lo.Quando a guerrilha está correndo solta, um general do governo vai até a prisão para que Arcibel o ensine a jogar, a fim de poder enfrentar Pablo, prossegue o relato.Completa Daniel: "O que me levou a escrever foi uma cena desse momento do filme. O general não entende a disparidade que encontra entre duas cartas: 1) "Tropas do governo matam civis e perdem apoio popular. Os EUA retiram o apoio -o jogador perde mil pontos"; 2) "Milícias da guerrilha matam civis e perdem apoio popular -o jogador perde o jogo".O general questiona o por quê de punições tão diferentes -um lado só perde mil pontos enquanto o outro perde o jogo.O leitor fecha assim o raciocínio: "É então que Arcibel dá uma resposta que deveria pesar na decisão de Lula de disputar ou não a reeleição: "Quando quem diz que vai mudar tudo age como quem não quer mudar nada, é melhor parar de jogar". Duvido que Lula tenha visto o filme, ou, se o fez, que tire alguma correlação. Mas a analogia do leitor me pareceu perfeita, além de infinitamente mais rica do que as cansativas metáforas presidenciais.
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Sabe Banzo? Poizé...bem parecido com isso.
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Roma, Lu, Mi, Beths, André, Afonso, Antônio, Ina, Lu2, Angelíssima, Fla, Patty...sôdades, viu?
Hoje eu faço a atualização do meu cabeção, do meu espírito e do meu coração. Vou ler vocês toooodooooss!
ps: se vc chegou agora e não sabe quem são essas criaturas de-li-ci-o-sas, olhem ali do lado nos BLOGS AMIGOS.
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