terça-feira, 18 de julho de 2006

Coisas boas...


Ano passado foi muito bom! Esse ano promete ainda mais! Quem quiser e puder, VÁ!
No ano passado levei os meninos para conhecerem a Vila e as danças típicas.
Esse ano tô querendo ir com os amigos. Topas?
Mais infos AQUI
***
Pinimba, birra.
Eu adoro essas palavras.
Mas elas atrapalham um pouco,
dão uma emperrada no caminho,
por pura distração,
por deixar a gente se levar por uma impressão,
por um pré-conceito, né?
Foi assim comigo e Nietzsche.
Aquela coisa soturna, a coisa de matar Deus, o peso, a névoa...
Mas dái ele vem todo espiritual e me ganha, definitivamente.
Nada como ser teimosa para as boas coisas.
"O Homem é corda estendida entre o animal e o Super-homem:
uma corda sobre um abismo;
perigosa travessia, perigoso caminhar;
perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar.
O que é de grande valor no homem é ele ser uma ponte e não um fim;
o que se pode amar no homem é ele ser uma passagem e um acabamento.
Eu só amo aqueles que sabem viver como que se extinguindo,
porque são esses os que atravessam de um para o outro lado.
(...)
Amo os que não procuram por detrás das estrelas
uma razão para sucumbir e oferecer-se em sacrifício
(...)
Amo o que vive para conhecer, e que quer conhecer
(...)
Amo o que trabalha e inventa
(...)
Amo o que ama a sua virtude,
porque a virtude é vontade de extinção
e uma seta do desejo.
Amo o que não preserva para si uma gota do seu espírito,
mas que quer ser inteiramente o espírito da sua virtude,
porque assim atravessa a ponte como espírito.
Amo o que faz da sua virtude a sua tendência e o seu destino,
pois assim, por sua virtude,
quererá viver ainda e não viver mais.
Amo o que não quer ter demasiadas virtudes.
Uma virtude é mais do que duas,
porque é mais um nó a que se ata o destino.
Amo o que prodigaliza a sua alma,
o que não quer receber agradecimentos nem restitui,
porque dá sempre e não quer se poupar.
Amo aquele cuja alam é profunda mesmo na dor
(...)
Amo quele cuja alma é profunda mesmo na ferida
(...)
Amo quele cuja alma transborda,
a ponto de se esquecer de si mesmo e quanto esteja nele
(...)
Amo os que tem o espírito e o coraçao livres(...)"
- Assim Falou Zaratustra -
Friedrich Nietzsche