quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Pecezão do meu coração!


Pedro Caetano. Olha que nome lindo...

Ele nasceu logo depois de mim. Temos 1 ano e 8 meses de diferença, apenas.

Ele é virginiano e eu capricorniana, donde se conclui que nos primeiros anos eu tive o dom de atropelar o menino. Ele ficava a maior parte do tempo quieto e eu barulhando. Ele bateu carros, eu namorei bastante. Ele observava e eu opinava. E tivemos todos os pegas normais de irmãos.

Meninos têm aquela fase que eu chamo de “terror e pânico”: ficam compridos, magricelos, dentuços, o nariz incha... e nós demoramos muito pra desenvolver olho clínico, sabe come?
Enquanto isso, nós estamos nos tornando as gostosas que tiram o sono e permeiam os sonhos dos pobrezinhos, o que tornavam as amizades dele inviáveis de levar pra casa.

Hoje, ele é um morenão que deixa mais da metade das minhas amigas sem ar e a outra metade arrependida de não ter fisgado o bichim antes. Demorô, é só o que eu digo.

Olhando de longe é isso que se vê. Mas perde quem não chega perto, de verdade, pra olhar naquele olho negro e ver toda a beleza que a doçura pode produzir. Ele é capaz dos gestos mais nobres. Ele é verdadeiro, original, profundo, divertido, amoroso, fiel, justo, culto, inteligente, afiado, ético. É um paizão de babar. Pau pra toda obra, companheirão.

A gente demorou um pouco pra se entender, por bestices, adolescência mútua, divergências diversas, mas não havia nada concreto assim...eram simulações de vôo, talvez.

De repente, eu acordei e vi que tinha um irmão, no sentido mais completo que pode haver. E, desde então, eu agradeço comovida, celebro e sei dar por isso como uma dádiva.
É isso, PC, que você é pra mim, meu amor, uma dádiva!

Que os seus 33 sejam inacreditáaaaaveis, fantásticos, soberbos, um luxo só!

Montes de beijos mais do que agradecidos da sua irmã que te ama muito.