SILÊNCIO E SOSSEGO
Tenho silêncio
Sossego me sobra,
Mas sou de extremos,
Oscilo,
Não paro por dentro.
Fico assim quieta,
Silente e sobressaltada.
Como se tivesse na vida
– passando desobrigada de mim –
Sempre que olhar com tento.
Por mais calma que esteja,
Há sempre em mim
Uma luz vermelha,
Uma sirene prestes a tocar,
Ao menor sinal de vento,
Vôo de bicho ou gesto de gente.
Um frêmito,
Por menor que seja,
Pode me despertar.
Tenho silêncio
Sossego me sobra,
Mas sou de extremos,
Oscilo,
Não paro por dentro.
Fico assim quieta,
Silente e sobressaltada.
Como se tivesse na vida
– passando desobrigada de mim –
Sempre que olhar com tento.
Por mais calma que esteja,
Há sempre em mim
Uma luz vermelha,
Uma sirene prestes a tocar,
Ao menor sinal de vento,
Vôo de bicho ou gesto de gente.
Um frêmito,
Por menor que seja,
Pode me despertar.
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E lá vem o Caio com mais uma das suas, ó:
"Ô, mãe, sabe que tem a guerra divertida das crianças, sabe?
Tem um monte de armas que atiram chicelete, lança-chamas de fogos de artifício beeeem coloridos, que nem os da praia*. E tem as bombas de sorvete e o canhão que lança confete de chocolate. E sabe mais o que ele lança? Bombom misturado com leite "convessado" e sorvete de creme e calda de chocolate por cima! Muito mais legal do que essa desses idiotas, né?"
Eu sei que eu sou responsável pela boa nutrição do menino. Isso foi só um ataque de sobremesas inspirado pela minha hepatite!
* os do reveillón na praia, em Salvador.
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