segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Bela's evolutions...ou será mesmo que eu melhorei?

Um amigo lembrou hoje de um post de quase um ano atrás e me perguntou como seria, hoje, se tivesse que reescrevê-lo. Embarquei na viagem dele e taí. Agora vou lá caçar o antigo pra saber o que foi que mudou. Na verdade, é só pra ver se eu acompanho a ilustração do post, sabe comé?

Acordo sempre cedo. Meu primeiro pensamento do dia, assim como os meus olhos, vai pro céu, depois pros meus amores, depois pra uma fruta doce e madura qualquer, de papaya a sapoti. Café eu deletei. Incrível, né? Mas eu consegui.
Não como mais carne vermelha, nem derivados de leite (embora sofra horrores por um bom queijo e uma manteiga, confesso!). Não bebo porque não gosto, mas sou boa de carona. Sempre sorrio ao falar, mesmo ao telefone. Tomo banho de água fria ( menos no inverno brabo que eu não sou doida!). Me estico até não mais poder. Cozinho e como com gosto, mesmo a contragosto.

Adoro meus bichos, os meus próprios e os que vivem em volta por mera coincidência. Cuido deles como dos meus jardins pelo mundo, que eu nunca plantei, mas trato a pão-de-ló.

Rezo por mim e pelos meus, sem esquecer os que não vingaram, os que estão sem nada, os que sumiram no mundo, os que andam sem rumo, desabrigados, abandonados, carentes de tudo. Tenho a arte como cura e benção. É só o que me salva dos descaminhos...além do riso farto e rouco dos filhos, do beijo doce, dos olhinhos negros e pidões do caçula ou dos amarelos exigentes do mais velho. Ah, e das palavras salva-vidas que vêm dos amigos.

Gosto de gente. Vivo e trabalho com gente. Administro bem gente. Mas adoro a solidão bem temperada. Gosto de amigos em bandos, animados, críticos, questionadores e fanfarrões, com projetos de vida e cheios de uma deliciosa irresponsabilidade.

Sou teimosa, chameguenta, posso até ronronar se você duvidar. Me acho linda até quando não sou. Detesto críticas sem boas intenções. Não pergunto se não quero saber. Não digo se não me perguntam. Não suporto preconceitos em geral, essa é uma regra sem exceção.

Não grite, não me invada, não me desrespeite, não seja rude, nem grosseiro. E eu serei um doce, assim...Ou um monstro da outra forma, sorry.

Só grito se doer, choro se doer mais e abandono se doer muito e por muito tempo... Mesmo que doa...Muito.