quarta-feira, 4 de abril de 2007

Soneto

(Dezembro de 1937)
Mário de Andrade
Aceitarás o amor como eu o encaro?...
...Azul bem leve, num nimbo, suavemente
Guarda-te a imagem, como um anteparo
Contra estes móveis de banal presente.
Tudo que há de milhor e de mais raro
Vive em teu corpo nu de adolescente,
A perna assim joagada e o braço, o claro
Olhar preso no meu, perdidamente.
Não exijas mais nada. Não desejo
Também mais nada, só te olhar, enquanto
A realidade é simples, e isto apenas.
Que grandeza...A evasão total do pejo
Que nasce das imperfeições. O encanto
Que nasce das adorações serenas.
(Este é um dos que eu mais amo na vida...
E é pra alguém que de mim merece o mesmo sentimento)
***
Beibes,
eu tô indo ali, rapidinho.
Volto no Domingo de Quáspoa!
Inté!
***
Falmigas-amadas,
eu recebi o MEU colar com MEU nome de Carla-Muitahontas-San!
Tô indo com ele no pescoçoooo!
Rá!