Eu sou influenciável, suscetível, permeável.
Por isso, nessa sêca que não acaba, eu vou sentindo as coisas assim:
(...)
E a quaresmeira atrasada
Colore a alma descompassada
(...)
Colore a alma descompassada
(...)
Chega setembro
O céu azuleja
A Chuva não vem
A gente peleja
O ar arrefece
A alma lateja
Se água cair
A gente festeja
E é assim que eu ouço rádio em tempo de seca:
“Ressentimentos passam com o tempo”
Sentimento de Paina
“My lover stands on goldens sands and watches the ships”
Inveja de Argila
“Tudo tudo tudo vai dar pé”
Fé de Ipê Roxo
***
Tem Acalantos, lá na Bocoióla hoje.
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