Minha cabeça tá exibindo pop-ups.
Não tô dando conta de concluir cois'alguma!
Quem quiser que monte, tá entendendo?
Não tô dando conta de concluir cois'alguma!
Quem quiser que monte, tá entendendo?
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“Passado confuso
Presente partido
Futuro difuso”
...isso quem dizia era a avó de uma grande amiga. Tá certa ela!!!!
***
O frio do fim da tarde arroxeou o céu.
E o meu coração que há dias vestia escuro
Contraditoriamente tornou-se azul.
Como única semelhança, trazem os dois
Este vento frio
Essa promessa de inverno.
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Alguém consegue na mesma hora chorar e rir?
Num só momento pode haver nostalgia e plano de futuro?
No mesmo segundo alguém pode sofrer e gozar?
Quem via um em dois, um dia descobre:
da mesma janela duas pessoas vêem horizontes muito distintos.
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Eu sempre ouvi que um dia tudo acaba.
Nem sempre acreditei, embora as provas tenham sido apresentadas a cada dúvida.
Minha profunda e enraizada teimosia e quem sabe uma mediunidade rasa sempre me diziam: de onde veio isso, virá mais e melhor.
E eu acreditava.
Acredito.
Tento.
Juro.
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Tenho mania de ver a engrenagem das coisas. No teatro, se me aparece a engrenagem, acho que o ator em questão não estava pronto, não era pra ele o papel.
Se num texto vejo por trás a máquina que faz o sorteio, a escolha, a eleição das palavras funcionando...perco muito do interesse original.
Quando a técnica “aparece” mais do que a emoção na cantiga...quando confunde por esmero demais...eu já não quero ouvir.
É como quando eu vejo num aceno, na atitude, no abraço ou na palavra do amigo, quase em marca d’água, a senha ‘me agradeça!’...
...Puta merda!!!
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