Amorecos e amorecas,
finalmente, eu venci a minha preguiça visceral e atualizei toda a lista de brógues ai ao lado.
Se eu esqueci de alguém, me avise! Mande email, msn, mensagem pro celular, deixe nos comentários, qualquer coisa, viu?
Falmigas queridas,
Me atualizem que eu sou anta e esqueci onde eu coloquei tooodos os links d'ocês.
E vão me desculpando que eu, como minha mãe, não vou apresentar nenhuma novidade depois dos 80, porque eu nasci gagá.
Beijos gerais
Bela
terça-feira, 31 de julho de 2007
Lista de blogs
Postado por Bela às 4:47 PM |
...enquanto isso na Ília de Karas...
É que eles estão muito ocupados para fazer alguma coisa além disso, sabe?
Ah, me poupem, s'il vouz plaît!
.
Um amigo que agora tem blog-privé postou um clip do Caetano com MV Bill.
Nussa senhoura do perpétuo socorro!
Meu número, menina!!!
Como diriam duas outras Guruas minhas: 'ai lá em casa!'
***
Ah, cês viram que ele morreu?!
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Rubi - Jóia Rara
De onde vem a calma
(Música dos Los Hermanos, com licenças poéticas do Rubi)
De onde vem o jeito tão sem defeito
que esse rapaz consegue fingir?
Olha esse sorriso tão indeciso
Esta se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão
Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
não vou ceder
Deus vai dar aval sim,
o mal vai ter fim
e no final assim calado
eu sei que vou ser coroado rei de mim.
Dono de uma voz privilegiada, com tessitura que atinge as regiões entre o barítono e o contralto, este cantor de Brasília, radicado em São Paulo, já mostrou seu talento até em Hong Kong. Também já dividiu o palco com Elza Soares, Chico César e Vânia Bastos, entre outros figurões da MPB.
Formando em artes cênicas, enriquece seus shows com a experiência que acumulou atuando em musicais e espetáculos teatrais. Com um repertório bem escolhido, que vai do samba ao maracatu, passando pelo pop urbano, Rubi já nem é mais uma revelação. Está pronto para ocupar um lugar de destaque na cena da MPB.
Rubi é Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes da Fundação Brasileira de Teatro. Atuou em espetáculos musicais, tais como “Aldeia dos Ventos” e “Mayã” (de Oswaldo Montenegro) e “Brasil outros 500” (ópera pop de Millor Fernandes com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro e arranjos de Wagner Tiso).
Rubi foi 1º lugar da escolha do público e 3º na escolha do júri do 8º Prêmio Visa MPB, além de ter sido contemplado no Projeto Petrobras Cultural, para a gravação de um disco ao vivo.
Rubi participou do elenco da Peça “O Felizardo”, fazendo o papel do personagem central, esta peça foi contemplada com o “APCA” de 2005. Em 2006 participou do Projeto “Brazil Holanda Jazz Festival”, com o grupo “Choramundo” composto por músicos de diversas nacionalidades.
Rubi (cantor e ator) lançou em 1998 o seu primeiro CD com produção de Mário Manga.
Postado por Bela às 5:31 PM |
Marcadores: Ao Vivo, Los Hermanos, MPB, Música Brasileira, Rubi
quarta-feira, 25 de julho de 2007
It's Matutêixon táime ou uma coisa rôxa que cai e quebra
Tem umas coisas que eu sei que já li, mas me dá um não-sei-quê absolutamente irresistível e eu acho de ler de novo. E como nunca antes...
Cai que nem pedra.
Cai e quebra alguma coisa.
Cai, quebra e dói, dói, dói.
Ai eu faço uma anotação mental: Não se deve recair na releitura quando estiver sensível demais!
Mas depois...
do partido brota alguma coisa novinha, verdinha-clara-água-nova.
E pronto.
Passou.
Assim foi hoje com isso aqui:
Reflexão n°.1
Postado por Bela às 11:14 PM |
terça-feira, 24 de julho de 2007
Poesia, Pegada & Groove
Fui abraçar duas queridas, Moniquinha e Pati, pela perda da mãe, a poeta Marly de Oliveira. E eu é que fui premiada, com uma homenagem à ela. A leitura de suas poesias foi feita pelo primeiro marido, o embaixador Lauro Moreira.
Poeta de mão cheia, inspiração abundante e espírito elevado, dominava a língua portuguesa como poucos. Marly recebeu a justíssima homenagem na Biblioteca da República, pra onde doou todo o seu acervo de 5 mil livros.
Como eu não costumo guardar pra mim o que vem de bom, deixo com vocês um dos mais belos poemas dessa mulher que além de ter nos dado as duas lindas filhas, ainda teve a sorte ( e o merecimento, com certeza!) de conviver com muita gente talentosa como Clarice (sua madrinha de casamento), João Cabral de Melo Neto (seu segundo marido), Manuel bandeira (padrinho de casamento), Guimarães Rosa (dizia que a linguagem de Marly lhe dava "memórias de país civilizado"), Aurélio Buarque de Holanda(que a considerava um dos grande poetas da língua portuguesa) e muitos outros.
Digo do fundo do coração, que a mim bastava que ela tivesse dado ao mundo essas duas meninas: Mônica e Patrícia.
Mas como ela nos deu tanto mais...
Pior que o cão é sua fúria,
pior que o gato é sua garra,
pior que a sanha de ferir
a que se esconde
sob feição de amor.
Pior que a vida é a não-vida
do que se faz espectador;
nem mergulha, nem nada, nem conhece
o mar fundo:
está sempre à beira da estrada.
mosaicos de silêncio repentino,
frescos vales e montes,
onde a erva cresce e o gado se apascenta,
e o rio sua prata
oferece gentil, à móvel brisa
de sede sossegada,
quando tudo o que tenho for lembrança;
que será do que vejo,
se a mais fiel memória transfigura
o que lembra? No entanto,
o mesmo milho crescerá no campo,
repetindo o ritual
de há milênios; as mesmas-outras águas
espelharão no dorso
de vidro movediço os mesmos ramos.
Estas serão as árvores,
as verdadeiras, íntegras, antigas,
que só com o pensamento
eu não alcançarei em plenitude
de silêncio e de vida.
Pois uma coisa é ter, outra, lembrar.
Uma coisa é viver,
viver em bruto, o sol dando na pele,
o vento levantando
cortinas de esperança e esquecimento;
outra coisa é criar.
Criar quase prescinde do que existe.
O que existe é somente
um rascunho ou um ponto de partida.
Enquanto posso, vivo
a fértil realidade destes longes.
Laboriosa construo
com este mel, para os futuros sonhos, aprazível morada.
Postado por Bela às 2:17 PM |
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Vida urbana X Feriado bucólico
Mudando o rumo da prosa pra coisas lindas e delíciosas...
Passamos três dias numa fazenda,
no meio da Chapada dos Veadeiros,
com um bando de amigos da melhor qualidade.
Sem luz, sem água quente, sem TV, sem internet
e sem telefone de qualquer espécie.
No segundo dia, Caio, meu filho caçula,
acorda cedinho, ouve os passarinhos cantando,
olha pro sol lá fora e me diz:
- Mãe, hoje vai ser o melhor dia da minha vida!
Os passarinhos fizeram essa música pra mim,
o sol ta me esperando pra me esquentar
e aquele riozão lá só ta me esperando chegar pra acabar com o meu calor.
Isso porque todos os meus melhores amigos
também devem estar lá na prainha,
só me esperando chegar pra começar a brincadeira!
De volta à cidade, ele acorda, hoje de manhã,
me encara e diz :
- Mãe, eu preciso que você me dê três reais
pra comprar o álbum NOVO do Harry Potter.
Mas é o novo, do filme novo.
Porque minhas aulas começam semana que vem
e eu tenho que levar pro colégio.
EU TENHO, entende?
TENHO que levar!
Senão eu não vou mais ser popular!
Eu me espantei e perguntei o que era ser popular.
Claro que ele me olhou do jeito mais blasé do mundo e mandou:
- Popular, mãe...
(suspiro) oras bolas...
é ser aquele cara que é amigo de todo mundo,
que é gente boa, que é inteligente...que é moderno.
Eu, com cara de boba, ingenuamente, pergunto:
- E você lá precisa do álbum do Harry Potter pra ser o que você já é?
E ele, mais sem paciência ainda:
- Ô, mãe, eu só vou te explicar uma vez.
Como é que o cara pode ser popular sem o álbum do Harry Potter NOVO!?
Como é que ele pode ser popular,
se ele ainda gosta de Harry Potter e o cálice sagrado?
Não pode, mãe! Claro que não!
Senão ele é um dinossauro e dinossauros não são populares.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Os desmazelados da República
O esquema político-econômico que viceja esperava por isso, com toda a sua intrínseca falta de valores, com o descompromisso, com o descuido de quem só se preocupa com os beneficiários diretos e os cifrões...o de sempre.
Não há novidade nisso, além do saldo negativo de 186 corpos carbonizados num forno de 1000 graus, pro mundo ver. A dor alheia é sempre mais tolerável. A perda alheia é sempre digerível. E nada mais me convence que se isso tivesse acontecido numa outra época, quando a notícia não alcançava todos os cantos do mundo, as posturas seriam meramente de consternação e nada seria feito.
O que importa é continuará importando é quanto se ganha e quem ganha?
Sim, esse é o esquema. Esse é o truque, que eles acham que ninguém saca, que ninguém percebe.
O cara ganha a concorrência, salvo raríssimos casos, triplica o valor da obra, enche os bolsos, usa o material mais barato e a mão-de-obra idem. Entrega a obra. Especificamente, neste caso, a Anac não avalia corretamente (talvez porque nem saiba fazê-lo) porque não quer perder nada junto às Cias aéreas, que não querem perder mercado, afinal, preferem acreditar otimistamente na sorte e apostar em mortes, antes de apostarem em diminuir seus lucros. Mas a gente conhece o ditado: pela maquete se vê o prédio todo.
O Ministério da Aeronáutica alega que havia avisado muitas vezes, mas nada fez de mais enérgico, mesmo sabendo que ali estava se lidando com gente. Você compreende?
Eu, não.
E o ministro da Defesa não bota sequer a cara na tela pra oficializar que sejam os pêsames?
Dirão que se morre mais do que isso nos péssimos postos e hospitais públicos; que mulheres morrem todo dia porque não se legaliza o aborto, baseado em argumentos de fé; que meninos e meninas são condenados imediatamente após o nascimento, por um regime que despreza a vida humana e privilegia quem nasce com conta bancária em banco privado e paga pra nascer na rede particular; que o narcotráfico e a guerra nos morros mata muito mais. Verdade absoluta, que não desconsidera o argumento. Muito pelo contrário, só vem reforçar a tese da falta de seriedade dos nossos homens públicos.
Então, nesse tempo de desordem, tudo é tolerável? Até o limite da morte?
Não sei de que material essas pessoas são feitas. A mim, não me soa alheio o grito de dor da mãe que perdeu suas duas filhas, nem o choro desesperado de quem esperava o pai, um deputado da República, pra ir passear de férias nos States.
Meus queridos, esse avião caiu dentro das nossas casas... Nós todos somos as vítimas. Senão agora, em breve, desse mesmo esquema desmazelado.
Postado por Bela às 2:35 PM |
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Nooooooo comments... At all!
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Postado por Bela às 2:38 PM |
quarta-feira, 11 de julho de 2007
vrrrruuum, vrrruummm....
Bão, meus queridos,
a correria tá danada e eu ando deixando de lado esse meu espacinho aqui, tão querido pra mim, pela presença de vocês. Mas como o ritmo não deve atropelar a poesia, deixo vocês, até amanhã ou depois, na ótima companhia de Adélia Prado... Porque eu sempre volto.
Postado por Bela às 9:48 PM |
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Baby, I'm back...any kind of fool could see!
Os meninos se divertiram pra valer!
Eu também!
Marido também!
Até vôlei os maridos jogaram, enquanto nós, muléres, tomávamos um drinquizinho, bem resguardadas em ombrelones...chorando de rir, é claro!
Mas é bom voltar com esse ritmo acelerado, pra não acostumar naquela levada zen que só a Chapada tem.
Depois eu posto mais fotas!
***
Mamães da web,
fiquem atentas para o jogo GTA da Sony!
Nada mais é do que um simulador daquela atitude absurda e cretina dos adolescentes contra a doméstica Sirley Carvalho. É isso mesmo...um joguinho onde o objetivo é, nada menos, do que espancar e assassinar prostitutas!
Depois ninguém sabe, ninguém viu de onde saíram aberrações em forma de adolescentes de classe média alta.
***
***
Olhem bem essa matéria do G1:
Bacharel em Direito, Argello é presidente do PTB no Distrito Federal e foi deputado distrital entre 1998 e 2006. Entre 2001 e 2002, presidiu a Câmara Legislativa.
Durante a semana, Roriz pressionou para Argello renunciar junto com ele, assim como o segundo suplente, Marcos de Almeida Castro. Com isso, novas eleições seriam convocadas no Distrito Federal.
Mas Argello não aceitou e Roriz, irritado com a postura do suplente, teve que renunciar sozinho.
Marcos de Almeida Castro é empresário e irmão do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, conhecido por defender políticos em Brasília e envolvidos em investigações polêmicas.”
Tava achando que era o rei da cocada preta, The Dude, o sabichão da máfia?
E esse Kakai...nem digo de quem ele é sócio, meus fios...nem digo, sob pena de sofrer coisas teeeeeeeeerríveis neste planalto central!
Agora, preciso dizer que trocaram seis por meia dúzia?
***
Pois bem, não me esperem,
Sorry, perifa!
Ho ho ho*
***
Corram pra ver o novo template do Blog que a Lu fez para o Caio F. Abreu
e o Calexico deu de presente pra ela!!!
Luxoooo, luxoooo, luxxooo e muito bom gosto!
I'm oh sooo proud, Tatu!
Postado por Bela às 10:54 PM |