quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

1 PARABÉNS PRA VC MUITO "ESTANHO"

A criatura acorda todo dia às 5h da matina, levanta na escuridão pra trabalhar, enquanto o marido e todos os amigos estão na praia, na BAHIAAAA!
O ano novo tá bem ali e, consequentemente, o aniversário da criatura que não tem mais 20 aninhos. A animação não pode ser considerada uma das sua características ultimamente, nem mesmo pensando numa animada festinha de reveillon.
A sujeita recebe todo dia congratulações, bilhetinhos, scraps e emails antecipados pelo aniversário, já que dia 1° parece que não haverá uma alma viva na capital...vai daí que numa quinta-feira chuvosa, ao abrir o email, ela encontra o seguinte:

"Happy Birthday, Bela!!!
I wish you an unstoppable flow of juices in your orgasm!"

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Ah, não...olha a palhaçada ai, minha gente!
Pega leve comigo, vai!

domingo, 25 de dezembro de 2005

Hoje & 2006

Sabe aquelas decisões pro ano que vem?
Então, eu comecei a aprontar antes dele começar. Minha casa vai virar uma zona de guerra nos próximos 15 dias e eu tô de mudança pra casa de mamãe, o que pode dificultar um pouco o meu acesso ao blog, já que a conexão dela é discada (blébléblé). Mas, falem baixo!, de qualquer maneira, vou tentar uma malversaçãozinha básica do dinheiro público e tentar postar de vez em quando do trabalho.


***

Meus queridos,
2006 vem ai e eu só quero resumir os meus desejos, com essa fonte cor de ouro, assim: que a gente saiba viver melhor e se utilize da nossa mais poderosa ferramenta de transformação - sem se preocupar com destinatário, medida ou retorno -, o AMOR.

Montes de beijos novinhos em folha e que nesse novo ano a gente esteja cada vez mais perto.

Fiquem com Deus, Yemanjá, Yansã, todos os santos, anjos e querubins!


O SAL DA TERRA
(Beto Guedes e Ronaldo Bastos)

Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar.

Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir.

Vamos precisar de todo mundo
Pra banir do mundo a opressão.

Para construir a vida nova,
Vamos precisar de muito amor.

A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver.

A paz da terra, amor, o pé na terra
A paz na terra, amor, o sal da terra.

És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã.

Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem a maçã.

Vamos precisar de todo mundo -
Um mais um é sempre mais que dois -
Pra melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão.

Recriar o paraíso agora,
Para merecer quem vem depois.

Deixa nascer o amor, deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor, deixa viver o amor
O Sal da Terra, amor

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

"Eis que surge o novo Buda"

Conversa de avô e neto de quase 4 anos, num café da manhã preparado pelos dois, enquanto o resto da casa dormia:

Neto: - Olha, vô, você precisa me conhecer melhor...

Avô: - Ora, meu filho, eu lhe conheço.

Neto: - Você sabe o meu nome, por acaso?

Avô: - Claro que eu sei, meu filho, é Caio Padilha.

Neto: - É, vô, eu vou salvar o mundo!

Nessa altura, o avô assustado, achando que o menino podia ser a nova encarnação do Buda, se calou.

Neto: - O meu nome de verdade é Caio Braga Santos Padilha Batman.

Fechando pra balanço

O ano tá acabando e a gente sempre sabe, mas nunca espera, que algumas coisas fechem pro bem e outras...de um jeito que não era bem o que se esperava.

Eu adoro o fim do ano por muitas coisas, mas principalmente porque eu sei que as pessoas que eu amo e estão longe virão. Depois porque é época de comilança boa e permitida, ninguém morre de consciência pesada numa Ceia de Natal ou Reveillón, né mesmo?
E além disso, porque chega o verão e com ele toda a carga de sol e maresia a que eu tenho direito, no lugar mais delicioso do mundo, a Bahia, é lóóóóógico!

Mas, ao mesmo tempo, é o meu período de entressafra, de ensimesmamento. É quando as coisas precisam ser definidas pro futuro e fechadas pro passado - mesmo estando sempre em observação, mesmo que esteja aberta pra mudança durante o ano todo. E, até o 1º dia do ano, eu fecho pra balanço! Não por uma convenção internacional pelo dia da paz, mas é porquê é meu aniversário mesmo e, há algum tempo, desde os trinta pelo menos, eu prefiro que seja assim. Que seja a época de ver o que eu fiz e o que deixei de fazer, de estabelecer novos ou manter velhos rumos, de ver com quem eu convivi por obrigação e com quem deveria ter convivido mais, de ajustar o prumo pra que o tal do projeto de vida que a gente traça se cumpra. E pra tentar identificar com essa olhada geral os erros, os acertos, as ilusões, as esperanças, os medos, as coragens, os amores, as mentiras, as traições, os GRANDES PRAZERES & ALEGRIAS(desculpem, mas eles são maiores mesmo pra mim!), as decepções e desenganos...enfim, é época de balanço da Belinha!

Mas, de repente, que surpresa! E como se nunca tivesse acontecido, eu fico imensamente triste com os que se vão, os que partem, vão pra longe...fisica e emocionalmente. Isso sempre acontece, oras. Então por que diabos eu não me acostumo?

Será que é esse o movimento natural? Partir e esquecer?

Olha, eu não sei se é o de vocês. O meu é entristecer e lembrar sempre.
Com o tempo, a tristeza passa...mas já o tal do se lembrar...


Ah, beibes, querem saber, ao mesmo tempo, tem tanta gente e coisa boa acontecendo...
I'm gonna take the sunny side of street, né não?

+++

Mudando ra-di-cal-men-te de assunto:

Esse é um site com toda explicação sobre segurança e risco na internet, que é mantido pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil .
Quer ler?

Clique AQUI!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

SUPERCALIFRAGILIS

Educação. Palavrinha danada de complicada. A gente fica entre saber forçosamente se portar e ser naturalmente educadinha; entre falar baixo sempre, não berrar jamais e morrer de úlcera; tratar com profissionalismo e distância diplomática os caros colegas de trabalho e ser mais um sujeito formalzinho nesse mundo; entre ser simpático ou um otariano convicto de cara congelada...e se a gente entra no território de educar os filhos, meu bem, o samba esquenta, o frevo ferve, o sangue sobe e tome questionamento, tome dúvida, em doses nem sempre aconselháveis.

Acho que quem vem aqui sabe que eu tenho dois filhos homens: um de 12 anos e outro que faz 4, em Janeiro. São duas criaturas completamente encantadoras: inteligentes, saudáveis, perguntadores, conversadores, gentis e lindos. “Verdadeiros anjos?”, você perguntará. Nada disso, meu amigo, duas pequenas criaturas endiabradas, que têm um gás inesgotável, que falam e me disputam o dia inteiro, correm mais do que andam, resistem ao sono até desmaiar, mas que invariavelmente deixam boquiabertos os desavisados. Ou por se comportarem feito gentlemen ou por parecerem anõezinhos, de vez em quando, ou por serem absolutamente infantis em outras tantas. Mas não são crianças mal educadas, desrespeitosas, não dão chiliques, não fazem cena, são absolutamente diferentes entre si e originais (olha a babada básica da mamãezinha!).

Acontece que eu fui professora de criança, antes de ser mãe, e me apavorava, como ainda hoje, a possibilidade de um filho meu ser uma criatura que não pode entrar numa casa diferente da minha, não pode assistir a um espetáculo, não pode conviver com estranhos, não sabe se portar em diferentes ocasiões, não sabe respeitar o outro, por mais diferente que seja, não sabe sentar-se à mesa, não sabe esperar. No entanto, ele não pode deixar de ter espontaneidade de criança, brincar feito moleque, gritar a mãe da janela, chorar de dor, tristeza ou por pura vontade inexplicável de chorar, rir de dobrar, cantar as musiquinhas mais indecentes do planeta, deitar no colo, pedir cafuné, desenhar feito Miró ou Kandinsky - até nas paredes se eu não estiver ligada -, apelidar meus amigos dos nomes mais esquisitos, pedir pra que eu conte 30 vezes a mesma historinha e a minha mão antes de dormir, dormir agarrado comigo... e muitas vezes me ninar. Porque não tem nada mais aconchegante do que o calorzinho dos filhos antes de dormir.

E daí vem a pergunta, como é que se dá limites, se ensina a se portar diante da vida e se preserva a individualidade, a espontaneidade, a originalidade? Como é que eu posso respeitar essas criaturinhas como seres únicos, diferentes de mim e conseguir educar?

Não tenho uma resposta, não tenho uma única certeza, além do amor. E talvez seja isso mesmo que me ajuda: saber que enquanto me empenho em criar essas duas coisas lindas, eles, ao mesmo tempo, me educam, me mostram formas e abordagens diferentes...me apontam, o tempo inteiro, novos caminhos.

E nós seguimos juntos, como num balé, com direito a tombos feios no percurso, nem sempre tirando 10 no quesito harmonia, mas sempre tentando fazer com que eles sejam sujeitos que, desde já, se sintam bem sendo eles mesmos, em qualquer situação.

E não ache que o que eu digo é novo ou original!
Desde os Vedas* e uma mulher em cada esquina já deve teve pensado nisso...Falando nisso, lá* mesmo encontrei isso, ó:

“(...) o homem, como toda alma condicionada, está sujeito a quatro tipos de limitações. 1- Pramada: tem a tendência a cometer erros. Isto ocorre até mesmo por simples falta de atenção. 2- Bhrama: tendência a se iludir especialmente sobre sua própria identidade. A alma condicionada pensa ilusoriamente que é o corpo material no qual está habitando. 3- Vipralipsa: tendência a enganar outros. Devido a nossa vasta experiência, esta limitação do homem dispensa aqui maiores comentários; E, 4- Karanapatava: ter sentidos imperfeitos. Nossos olhos, por exemplo, são tão incapazes de ver o que se encontra por trás de uma parede como de nos revelar Deus.”

And it was supposed to make me feel better, hum? I see...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

Message in a bottle ou o ataque anual insandecido de mensagens altruístas

Vai chegando perto das festas de fim de ano e o povo ataca com seus emails, cartões, telegramas, brindes, cestas e afins. Mas eu, que gosto mesmo é do quanto de desejos verdadeiros se pode colher em cada uma dessas expressões formalizadas (além das marrons, chocolates e doces natalinos, é c-r-a-r-o!) resolvi colar aqui, daqui até os 45 do segundo tempo do dia 31, as mais interessantes mensagens que eu receber...
Porque de 1° (quando eu deixo os 33 pra trás e alcanço os 34!!!) a 2 de janeiro, se Deus for bom comigo, e ele costuma sê-lo, eu espero não ter tempo de vir aqui contar nada de como foi o meu Reveillón.

Pray for it, beibes!

Então, hoje eu escolhi essas duas:

- LISTA FEMININA PARA PAPAI NOEL -

um deslumbrante vestido tomara que caia,
uma calcinha tomara que tirem,
um sutiã tomara que sustente,
um absorvente tomara que não vase,
uma meia tomara que não desfie,
uma celulite tomara que não percebam,
um salto alto tomara que eu não caia,
um novo namorado tomara que me ligue.

E A QUE EU MAIS GOSTEI, DIRETO DO CORAÇÃO DA DEDÉIA - MINHA AMIGA ETERNAMENTE LINDA, SEM PAPAS NA LÍNGUA E TALENTOSA - PRO MEU:

Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem,
nem da sorte, nem do dinheiro.
Que ela possa vir com toda a simplicidade,
de dentro para fora, de cada um para todos.
Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir.
Que tenham um amor ou então sintam falta de não tê-lo.
Que tenham um ideal e tenham medo de perdê-lo.
Que amem ao próximo e respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza de que viver... vale a pena!...
BOM 2006 PRA NÓS!

***
Hoje é aniversário do Julinho e amanhã da Ava.
Dois sagitarianos que fazem toda a diferença na minha vida.

Ava e eu somos um caso a parte: ela, branca, enooorme (mais de 1,80)! Minha maior amiga em tamanho, caráter, sentimento e sentido de justiça e pique pra balada! Foi minha parceira das maiores trapalhadas e aprontações de adolescência...de truco às mais furadas situações.
Nos conhecemos aos 16...e lá se vão quase 18 anos!!!!
Minha madrinha de casamento oficial da seleção, foi do 1° casamento que já acabou, mas sempre será minha dinda preferida!!!
Nem sempre estamos juntas, às vezes passamos longas temporadas sem nem nos falarmos, mas é a velha história do amor incondicional, atemporal e inabalável...e a gente só precisa de 3 décimos de segundo pra retomar o papo (porque o sentimento ta sempre no mesmo lugar!) de onde paramos, há 1 mês, 1 dia ou 1 ano.

Julinho é meu cunhado. Irmão "colhido" do meu marido. Eles têm uma história de amor mais velha do que o meu casamento!
Se amam do jeito mais bonito, mais masculino e sensível, mais machistinha e delicado que eu ja vi. Sabe aquela coisa de dois sujeitos que se adoram e se acompanham em todas as situações há mais de 20 anos? Sabe aquele jeito sem jeito de chamar o outro de viadinho, bichinha e genéricos do tipo? Mas que sempre acaba com um "se cuida, meu irmão. Eu te amo!" que desde a primeira vez que eu presenciei, por telefone ou pessoalmente, ainda me enche os olhos de lágrima e me aquece o coração?! poizé...e isso, de um jeito que cientificamente eu não dou conta de explicar, sobrou pra mim, Graças a Deus!
Então, eu amo essas duas criaturas (e suas respectivas famílias!!!) que nos acompanham há muitos anos, do jeito mais doce, mais verdadeiro e amoroso!

Meus amores: Cunhadão quarentão arrasando pelos hospitais da vida & Avinha ponto turístico ambulante que ninguém segura,

Aquela parte de todas as felicidades do mundo, as melhores coisas, as melhores pessoas, as maiores conquistas, eu desejo e vocês sabem!
Além disso, eu quero de verdade que a gente esteja sempre perto, pra tudo, como sempre foi, até hoje. Amém!

Sintam-se beijadíssimos e abraçadíssimos virtualmente, mas neste finde a gente se encontra!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Reclamões de Santo Forte

Eu disse que quando tivesse alguma novidade eu voltaria a falar de política, pois parece que os reclamões do blog têm santo forte e de 2ª pra hoje choveram coisas, no mínimo, interessantes.

Primeiro e mais importante foi o direto de esquerda (ou de direita, segundo a teoria golpista das elites da qual o presidente não se cansa de falar) do Furlan. De longe, o ministro mais competente dessa gestão, o homem que faz do governo, cão que morde e não ladra...o cara se cansou de ficar negociando nos bastidores e botou a boca no trombone: com essa política econômica não dá...simplesmente, não dá. E Furlan conclui dizendo que o que falta neste governo é simplesmente o essencial: um chefe de governo. Essa pode ser considerada a facada mais mortal dos últimos tempos nas costas de Lula.

E o governo brasileiro resolveu anunciar que antecipará em dois anos o pagamento de toda a sua dívida com o FMI. Como se estivesse sobrando dinheiro, sabe comé? Este é o principal destaque do dia. Segundo a Folha, até o final de dezembro, deverão ser pagos os US$ 15,5 bilhões que, originalmente, seriam quitados em várias parcelas até 2007. Com isso, o governo poderá iniciar 2006, ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve tentar se reeleger, dizendo que pela primeira vez em oito anos o Brasil estará livre de obrigações com o FMI.

E vocês já pararam pra pensar nas possibilidades da próxima eleição?
Ó: Lula + provavelmente José Serra + provavelmente Heloísa Helena + um trotskistas + Enéas-Prona + provavelmente Anthony Garotinho!
Imaginem o que teremos de horário político obrigatório...e quantas fantásticas possibilidades nos aguardam, né mesmo?
Ô felicidade!

AH...ia me esquecendo que realizaram a segunda rodada do Censo GLS. Dos 10.260 gays entrevistados, na mais abrangente pesquisa com a população gay do país, 3.628 (35,4%) consideraram o governo de Lula “péssimo” e 1.935 (18,9%), “ruim”. Dá um total de 54,3% de rejeição, quase dez pontos percentuais a mais do que os 46,7% apurados na última pesquisa da CNT/Sensus, com gays e não gays em todo o país.

Então, meninas, quando eu digo que toda mulher deve ter um melhor amigo gay, agora vocês entendem?

terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Alô, som! Tem alguém me ouvindo?

Hoje é aniversário da Angela, do Bloggete. Vão lá dar beijos, vão.
Leiam
Inagaki e a filha do Afonso.
E convidem a
Roma pra ceia, pelamordedeus!
E o
Jerico voltou!!!!
E eu tb!!!

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Meus dias foram de correria desenfreada na semana passada e me afastei daqui por dois motivos bons: o primeiro era a vida me dando ordens e a outra era a certeza de poder ir e voltar sem perder nada, a não ser ter uma certa desvantagem ou delay na volta (e a saudadeeee, ui ui ui!).
Os resultados foram positivos por um lado e não muito bons por outro(money, I mean!). O que importa é que as pessoas que foram lá expor os seus trabalhos ficaram felizes com a iniciativa e querem que volte a acontecer. E quem foi visitar/comprar/conhecer tb adorou. O Bazar tava lindo mesmo!
Depois eu coloco aqui as fotos.

A revista tá quase pronta, faltando apenas a diagramação e o ok dos clientes.
A parte de texto tá prontinha e, por isso, esses dias que vêm ai prometem ser mais calminhos.
Thanks God!

+++

Alguns amigos reclamaram da atual lacuna política deste blog ....mas, gente, é que anda tudo tããão repetitivo e sem novidade (que preste, que nos faça brilhar os olhinhos, tão me entendendo?) que eu não ando tendo estímulo. Isso sem falar na absoluta opção pelo Universo Paralelo que os nossos mandatários fizeram. E como eu não ando muito afeita às teorias parapsicológicas, prefiro, sinceramente, me abster.

+++

Ivanzinho,
de acordo com o livro Sacred Origins of Profound Things ("Origens Sagradas de Coisas Profundas"), de Charles Panati, o teologista e monge grego Evagrius de Pontus (345 d.C. – 399 d.C.) teria escrito uma lista de oito crimes e "paixões" humanas: gula, luxúria, avareza, melancolia, ira, acedia (preguiça espiritual), vaidade e orgulho – em ordem crescente de gravidade. Para Evagrius, os pecados ficavam piores à medida que se tornavam mais egocêntricos, com o orgulho como supra-sumo dessa fixação do ser humano em relação a ele mesmo.
Olha ai o ego piorando as coisas. Sabia que ele tava no meio de alguma forma!

No final do século VI d.C., o Papa Gregório reduziu a lista a sete itens, trocando "vaidade" por "orgulho", "acedia" por "melancolia" e adicionando "inveja". Para fazer seu próprio ranking, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor: orgulho, inveja, ira, melancolia, avareza, gula e luxúria. Mais tarde, outros teólogos como São Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a Igreja substituiu "melancolia" – um pecado vago demais – por "preguiça". Assim, hoje os sete pecados capitais são gula, avareza, soberba, luxúria, preguiça, ira e inveja.
Eu, se fosse o Bento, adicionava à lista Egotripdescontrol (se bem que a soberba pode dar conta desse recado, masômenos, né não?).

+++


Em Los Angeles, 07.12.1946, ele escreveu o que eu queria dizer pra vocês, meus amigos.

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Isso é o Soneto do Amigo, de Vinícius de Moraes.
Onde?
Em
Poesia completa e prosa: "Poesias coligidas"

+++

Cês já viram que a pieguice do Natal e do Ano Novo anda me rondando fortemente, né, beibes?
Pois, me aguentem!
Tem mais!
Ó:

"Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim. (...)" Cecília Meirelles, Natal na Ilha do Nanja.

Leiam todo lá no site que vale a pena!!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Big mouth strikes again

"EEEEEEEEEU VOLTEI!
VOLTEI PARA FICAR, PORQUE AQUI , AQUI É O MEU LUGAAAAAR!"


OI, POUVO!

Já já eu venho contar as novidades.

Correria de sinopse, depois vou ler os meus amigos: Antônio, Roma, Jerico, Lu & Mi, Fal, Beth, Afonso, Ju, Viscondi, Ina... etc coisa e tal; e venho postar alguma coisa que se aproveite.

Montes de beijocas saudosas pr'ocês.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Bengaladas

Bengaladas
- Luiz Fernando Veríssimo -


Longe de mim estimular a violência no país, mas pensei o seguinte: deveria haver uma lei que permitisse a cada cidadão, ao chegar a determinada idade — digamos 70 anos — usar sua bengala contra quem quisesse, sem o risco de retaliação, reprimenda ou processo. É claro que haveria uma regulamentação. O cidadão não poderia simplesmente sair a dar bengaladas indiscriminadas. Teria uma quota anual de bengaladas livres que, se ultrapassada, aí sim lhe traria conseqüências legais. Dentro da sua quota ele poderia bater em quem quisesse sem ser responsabilizado e sem ter nem que explicar por que batia. Mas se excedesse a quota permitida teria sua bengala confiscada.

Os critérios para bater seriam subjetivos: velhos desafetos e implicâncias, indignações passageiras, diferenças artísticas, políticas ou monetárias, ou a convicção que mesmo sem uma razão definível algumas pessoas pedem bengaladas, é ou não é? Os cidadãos poderiam negociar suas quotas: quem já tivesse esgotado as suas mas ainda precisasse dar algumas boas bengaladas compraria quotas de outro, menos ativo. Teria que ser encontrada uma maneira de evitar bengaladas em bando, vários cidadãos irados se reunindo para bater num só. E casos de reincidência doméstica: velhos casais gastando suas quotas dando bengaladas um no outro o ano inteiro, só variando para acertar, por exemplo, um cunhado.

Acabaria o problema do que dar para pessoas de setenta anos no seu aniversário ou no Natal, além de meias e caixinhas de remédio. Bengalas! Com uma licença oficial para usá-las à vontade, dentro das regras estabelecidas e do bom senso, e com um hábeas-corpus preventivo para o caso de algum excesso de iniciante. Alguém às vésperas de fazer 70 anos mal poderia esperar para, finalmente, pôr as mãos numa bengala e numa licença para bater. Muitos já teriam uma lista de prioridades pronta para quando começassem a dar bengaladas — e treinado bengaladas certeiras em segredo, para não perder tempo quando começassem.

É difícil que a minha idéia pegue, mas, por via das dúvidas, leitor, faça desde já a sua lista: em quem você bateria se tivesse a sua bengala e a certeza da impunidade? Na minha lista já tem dezessete.
***
Amorecos e amorecas,
eu tô com-ple-ta-men-te sem tempo de escrever.
Assim que acabar a semana eu volto com mais coisas minhas-minhas de verdade.
Por enquanto, vou replicando coisas que encontro e acho legais.
Torçam por mim...quem estiver aqui, venha ao meu Bazar, que vai ser DEMAIS!
E, semana que vem, eu volto mais calminha, tá bom?
Beijos & Beijocas

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Momento Merchandising: Bazar de Arte da Bela

Jingle Bell’s é o mais novo Bazar de Arte de Brasília.

Artistas da cidade - Andréa Couto, Paulino Aversa, Andressa Fahaid, Sylvia Braga, Regina Ezaime, Macos Lopes, Reza, Mariana Zatz, Zé , Danae Lamar - estarão reunidos, dias 10 e 11 de dezembro, das 10h às 19h mostrando uma nova forma de presentear neste Natal.

No Jingle Bell’s você poderá comprar obras de arte, além de pratas, objetos de decoração, roupas Vintage e biojóias, por preços acessíveis, e mostrar todo o seu carinho e bom gosto.

Inove neste Natal, dê uma obra de arte de presente.
Jingle Bell’s - 10 e 11 de dezembro de 2005
No SMLN – ML 09 – Conjunto 02 – Casa 09
Das 10h às 19h.

Venha ver o pôr-do-sol no Jungle Bell’s:
Sábado, das 17h às 19h, o Dj Uver toca o melhor do Downtempo & Groovy Beats.
Domingo, no mesmo horário, a Dj Lak toca o melhor da Música Brasileira de todos os tempos.

(mapa disponível via email: faça o seu pedido para
bela.caleidoscopica@gmail.com)

Da Série: " ...mas eu te disse. Eu te disse!"

Game faz violência parecer normal

Ann Arbor (Michigan) - Os videogames violentos mudam as funções cerebrais e insensibilizam os jovens diante da violência real, segundo um estudo feito no Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan. Brad Bushman, um dos autores, disse que o trabalho é o primeiro que relaciona o envolvimento com jogos violentos com uma menor reação ante imagens violentas. Até agora, reconhecia-se que os jogos violentos aumentam "a conduta agressiva e diminuem a conduta de colaboração", lembrou o especialista. Outro dos autores, Bruce Bartholow, professor adjunto de psicologia da Universidade do Missouri-Columbia, sustentou que "a maioria" das pessoas "tem uma aversão natural às imagens de sangue e ferimentos", motivo pelo qual "cirurgiões e soldados devem superar estas reações para realizar seus deveres".

Universitários - Durante a pesquisa, da qual também participou a Universidade da Carolina do Norte, 39 estudantes universitários foram perguntados sobre a freqüência com que brincavam com videogames violentos, e quão violentos eram eles. Também foi avaliada a irritabilidade e agressividade dos participantes, com perguntas sobre a maneira como se identificavam com frases como "facilmente perco o controle com os que não ouvem ou não entendem" e "se alguém me bate, respondo com um golpe". Posteriormente, os pesquisadores instalaram eletrodos na cabeça dos participantes para obter informações sobre seu eletroencefalograma e a amplitude média de uma região específica no cérebro, conhecida como P300, que indica as reações a um estímulo.

Imagens - Depois desse processo, foram mostradas imagens neutras (uma letra, um homem montado numa bicicleta) e, em seguida, outras de violência (um homem apontando um revólver para a cabeça de outro), e uma imagem negativa, mas não violenta (um cachorro morto). Os pesquisadores concluíram que a resposta dos jovens que utilizavam com freqüência videogames violentos às imagens agressivas foi menor do que a dos demais. Os resultados desse estudo sugerem que os jogadores freqüentes de videogames violentos sofrem danos a longo prazo em suas funções cerebrais e em seu comportamento, na opinião dos especialistas. A pesquisa será publicada neste mês na próxima edição da Journal of Experimental Social Psychology.

(Agência Efe)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

Notícias do meu mundinho

Se encontrar um livro em cuja contracapa esteja isso:

“Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio – nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins sã apenas fragmentos de uma historia que continua pra lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos de amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência.”

COMPRE & LEIA!


Porque, além disso, você ainda vai encontrar coisas como:

Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio. Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade – mesmo nós, quantas vezes não fechamos à chave umas verdadezitas mais cortantes para não nos magoarmos? Creio que fazes – schiuuuuuuu! – assim, com um vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência (seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei."

É FAZES-ME FALTA, de Inês Pedrosa!


***

Nanananina...

Eu resolvi sair de casa na sexta com o cabelo - e olha que o meu passa do meio das costas - molhado! Em pleno inverno no cerrado!
Resultado: Nariz com rolha (como diz o meu caçula), mal estar, corpo moído, febrinha...e seiscentas coisas pra fazer!
Nunca desejei uma gripezinha debaixo das cobertas, até porque têm coisas bem melhores pra se fazer debaixo delas (hehehe)...mas, dessa vez, eu acho que quase pedi isso.

***

O Lula pedindo a Deus?

E o Aldo Rebelo dizendo que é temente a Deus...?
Eu não sei que povo de esquerda é esse, meu pai!?
E esse é o máximo de comentários sobre política que vocês vão receber de mim, viu?

...Que esse povo não tá merecendo nem uma palavrinha!

***

E o Natal chegando e eu sem vontade de armar árvore, pendurar luzinhas, comprar novas bolinhas...n-a-d-a!
Nem de comprar presentes???????
Logo eu que sempre fui a mais animada pras essas festas??!!!
Tô dodói!!!???